António Costa
A temporada eleitoral chegou novamente ao palco social e já ninguém fica indiferente à sua presença. Os cartazes já se espalham por tudo quanto é sitio, desordenando a paisagem com caricaturas de nenhum interesse social. Os objectivos da propaganda protagonizada pelas maiores forças politicas, nunca esboçam os seus reais projectos nem orientações futuras. Servem-se apenas da beleza natural de determinados locais, para mostrar ao povo aquilo que ninguém quer ver, as suas caras. Os próprios slogans eleitorais distinguem-se de diversas formas, uns reais, uns demagogos e outros com sentido ditatorial. O apelo à maioria absoluta também cá aparece, não muito visível, é verdade, mas destaca-se das restantes pela vitimização do seu autor num contexto de ingovernabilidade. Os Portugueses devem ter tomado consciência, que as maiorias nunca trouxeram nada de bom ao país, e esta não foi excepção, correu bem em determinados momentos, mas noutros foi um desastre total, tomando muitas vezes vias algo pouco democráticas. Daí que dar maiorias a quem quer que seja, é um acto muito pouco sensato e com um elevado risco. A divisão de votos é saudável e traz sempre benesses a todos os sectores económicos, tudo é possível de se concretizar na base do diálogo e união. As consequências das maiorias estão à vista de todos e podem-se agravar mais quando são exercidas consecutivamente. As maiorias trazem desunião, cometem-se abusos, surgem conceitos ditatoriais, aprovam-se leis sem consenso, o diálogo com a oposição desaparece e o debate no parlamento serve apenas para enganar o tempo e dormir uma soneca. Não sendo eu um expert na área da politica, as maiorias são por mim vistas como algo indesejável em qualquer democracia. Como co-responsável pela anterior maioria , eu, nesta digo e reafirmo, " Maioria, Não por favor ".
A temporada eleitoral chegou novamente ao palco social e já ninguém fica indiferente à sua presença. Os cartazes já se espalham por tudo quanto é sitio, desordenando a paisagem com caricaturas de nenhum interesse social. Os objectivos da propaganda protagonizada pelas maiores forças politicas, nunca esboçam os seus reais projectos nem orientações futuras. Servem-se apenas da beleza natural de determinados locais, para mostrar ao povo aquilo que ninguém quer ver, as suas caras. Os próprios slogans eleitorais distinguem-se de diversas formas, uns reais, uns demagogos e outros com sentido ditatorial. O apelo à maioria absoluta também cá aparece, não muito visível, é verdade, mas destaca-se das restantes pela vitimização do seu autor num contexto de ingovernabilidade. Os Portugueses devem ter tomado consciência, que as maiorias nunca trouxeram nada de bom ao país, e esta não foi excepção, correu bem em determinados momentos, mas noutros foi um desastre total, tomando muitas vezes vias algo pouco democráticas. Daí que dar maiorias a quem quer que seja, é um acto muito pouco sensato e com um elevado risco. A divisão de votos é saudável e traz sempre benesses a todos os sectores económicos, tudo é possível de se concretizar na base do diálogo e união. As consequências das maiorias estão à vista de todos e podem-se agravar mais quando são exercidas consecutivamente. As maiorias trazem desunião, cometem-se abusos, surgem conceitos ditatoriais, aprovam-se leis sem consenso, o diálogo com a oposição desaparece e o debate no parlamento serve apenas para enganar o tempo e dormir uma soneca. Não sendo eu um expert na área da politica, as maiorias são por mim vistas como algo indesejável em qualquer democracia. Como co-responsável pela anterior maioria , eu, nesta digo e reafirmo, " Maioria, Não por favor ".
