09/04/2009

CAMPANHA ELEITORAL e CARTAZES

Joaquim Jorge



A ausência de uma definição legal de período de pré-campanha, as candidaturas começaram a colocar propaganda antes da data prevista para as eleições com uma antecedência inusitada . Mas lá por a Lei de Financiamento dos Partidos admitir como passível de incluir despesas de campanha com seis meses de antecedência toca a poluir visualmente com cartazes as cidades e todos os locais.
Como por lei nenhuma das eleições, legislativas e autárquicas, pode exceder a data de 15 de Outubro, definiu-se que a partir de 1 de Abril já se pode colocar propaganda .
E as eleições europeias não são tidas neste jogo ? Ou serão a primeira volta das eleições legislativas e contam pouco? Porque as eleições autárquicas são eleições da segunda divisão tirando Porto e Lisboa.
Com todo o respeito , acho que deveria ser proibido a afixação de propaganda política antes de um mês da realização de qualquer tipo de eleições e esse gasto deveria ser comedido . Um país em crise e com tanta pobreza é lamentável gastar-se muito dinheiro para projectar políticos e politicas . Use-se a Net e as suas ferramentas que permitem comunicar e dialogar de uma forma mais barata . A politica de proximidade com sessões de esclarecimento e de auscultação do que as pessoas precisam sem espaventos e novo-riquismo saloio.
Dever-se -ia impor um tecto máximo de gastos em campanha eleitoral . Os portugueses não entendem que se gaste tanto dinheiro em coisas sem interesse , podendo aplicar-se esse dinheiro para quem está a viver na penúria.
Este caso de guerra de cartazes em Matosinhos - põe cartazes , tira cartazes - mostra as piores razões porque se deve falar de uma terra . Não vi , nem ouvi , falar de projectos , ideias , para Matosinhos , mas sim de cartazes. Auguro o pior para esta linda terra que com toda a certeza já foi falada por más razões e continuará a ser falada , por "casos" , mas não por razões nobres - novas ideias e projectos futuros . Espero estar enganado... É altura de ser, estar e fazer-se politica de outra forma , t
emos que mudar os protagonistas .