Não posso deixar de sorrir
Quando me falam de ti
Um Magalhães para “curtir”,
E pôr a miudagem a aprender…
Mas não sabias o que estava para vir…
Um Magalhães que não tem nada a ver
Com o programa estabelecido,
Porque aprender tanta asneira…
É falha para a vida inteira…
Com que então a nova modalidade
É essa escrita inventada…
Mas houve logo a desculpa,
Uma desculpa esfarrapada,
Em que não posso acreditar
Para esconder a realidade
Alguém tem de pagar…
Coitado do emigrante
Logo teve o azar
De fazer com boa vontade
A tradução dos trabalhos…
Mas afinal quem garante
Ser essa história real?
Uma tarefa destas, a quem dar?
Sem dúvida uma ideia brilhante,
Com uma força fenomenal…
De quem é a responsabilidade
De tamanha barafunda?
Passar a escrever barbaridade
Para que a malta se confunda…
Vamos pegar nos galões
E escrever correctamente
Uma poesia profunda,
Para não deixar confusões…
Isabel Carmo
poetisa e professora
Quando me falam de ti
Um Magalhães para “curtir”,
E pôr a miudagem a aprender…
Mas não sabias o que estava para vir…
Um Magalhães que não tem nada a ver
Com o programa estabelecido,
Porque aprender tanta asneira…
É falha para a vida inteira…
Com que então a nova modalidade
É essa escrita inventada…
Mas houve logo a desculpa,
Uma desculpa esfarrapada,
Em que não posso acreditar
Para esconder a realidade
Alguém tem de pagar…
Coitado do emigrante
Logo teve o azar
De fazer com boa vontade
A tradução dos trabalhos…
Mas afinal quem garante
Ser essa história real?
Uma tarefa destas, a quem dar?
Sem dúvida uma ideia brilhante,
Com uma força fenomenal…
De quem é a responsabilidade
De tamanha barafunda?
Passar a escrever barbaridade
Para que a malta se confunda…
Vamos pegar nos galões
E escrever correctamente
Uma poesia profunda,
Para não deixar confusões…
Isabel Carmo
poetisa e professora