É difícil acreditar que uma população de dezoito biliões de habitantes não gere um caos social e uma poluição descomedida do meio-ambiente, não é?
A dificuldade em crer na nova realidade está no facto de que a actual humanidade, de forma geral, é como uma criança que não sabe comer nem brincar sem fazer porcaria. Poluem para produzir e poluem para consumir e saciar os seus vícios.
O que dizermos sobre os conflitos entre a cultura ocidental e a árabe?
Não há harmonia onde não existe amor e respeito mútuo. Na actual sociedade imperfeita dos prováveis exilados, é muito difícil conciliar interesses, ainda mais se estes são voltados para si próprios e não para o bem comum. As nações tentam impor à força as suas culturas e ambições, umas sobre as outras, desrespeitando o direito à liberdade dos seus irmãos. Este tipo de comportamento sempre semeia ódio, rancor e desejo de vingança. Como os povos ocidentais, capitaneados pelos Estados Unidos da América, possuem poder financeiro e tecnológico, a forma insensata que os povos árabes encontraram para se contrapor à imposição ocidental é a utilização da guerra do terror, que é barata e não exige grandes recursos e tecnologia sofisticada. (...)
O que dizermos sobre o conceito de igualdade entre os homens?
Igualdade significa direitos e oportunidades idênticas a todos os filhos de Deus. A Lei do Criador é um exemplo de igualdade perfeita. Todos os Seus filhos nascem simples e ignorante e terminam alcançando a evolução de acordo com os seus méritos, ao seu tempo próprio, no suceder das múltiplas existências nos mundos físicos. Alguns estão mais à frente, outros mais atrás, mas todos possuem as mesmas oportunidades, direitos e deveres para alcançar a Luz. Seria injustiça Deus colocar alguns dos Seus filhos na condição de anjos iluminados e outros caminhando na vida física para vencer as suas imperfeições morais. Portanto, o anjo de hoje foi o homem de ontem, e o homem de hoje será o anjo de amanhã, assim como o anjo de hoje continuará evoluindo a níveis superiores até alcançar a graduação de arcanjo. E assim infinitamente, sem privilégios e desigualdades.
À luz da Espiritualidade, todos os movimentos sociais que pretenderam construir uma sociedade justa e igualitária foram louváveis na sua essência. Mas como a teoria muitas vezes é bem diferente da prática, essas revoluções apenas reflectiram o anseio de determinada parcela da sociedade. Além do mais, tanto a Revolução Francesa como a Revolução Russa foram terrivelmente manchadas pelo sangue da intolerância, em virtude da intransigência dos rebeldes revolucionários e daqueles que detinham o poder. Saint Germain tentou evitar isso em Paris, mas os homens da época, como os de hoje, não estavam preparados para uma revolução pacífica.
A imposição de qualquer ideia nunca poderá conduzir a humanidade para o caminho da paz e da prosperidade. Somente na Nova Era, quando os homens compreenderem definitivamente conceitos como “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” é que ideologias que tenham em vista a igualdade social serão implantadas com sucesso e promoverão o bem comum.
Durante todo este trabalho afirmamos a importância de procurar atender a interesses universais e não sectários. Os líderes espirituais do futuro serão denominados de espiritualistas e não religiosos! O verdadeiro espiritualista universalista pensará o mundo procurando dar atendimento aos interesses colectivos à luz das Verdades Espirituais, nunca se conformando em atender a crenças sectárias.
Futuramente, a política terá uma forte presença dos espiritualistas, pois a vida humana nunca deve ser separada da vida espiritual. É necessário que o homem moderno pense nas questões do mundo de maneira espiritualizada, sem preconceitos e não de forma religiosa-sectária, assim como vivemos durante os mil anos de atraso da Idade Média. Apesar de ser um limite muito ténue entre esses dois conceitos, jamais devemos crer que os espiritualistas devam ficar à margem das decisões políticas da sociedade, porque se assim for o homem caminhará eternamente pelo caminho do materialismo.
Guilherme de Abreu Correia
(Escritor Espiritualista Universalista Crístico)
Funchal - Ilha da Madeira
A dificuldade em crer na nova realidade está no facto de que a actual humanidade, de forma geral, é como uma criança que não sabe comer nem brincar sem fazer porcaria. Poluem para produzir e poluem para consumir e saciar os seus vícios.
O que dizermos sobre os conflitos entre a cultura ocidental e a árabe?
Não há harmonia onde não existe amor e respeito mútuo. Na actual sociedade imperfeita dos prováveis exilados, é muito difícil conciliar interesses, ainda mais se estes são voltados para si próprios e não para o bem comum. As nações tentam impor à força as suas culturas e ambições, umas sobre as outras, desrespeitando o direito à liberdade dos seus irmãos. Este tipo de comportamento sempre semeia ódio, rancor e desejo de vingança. Como os povos ocidentais, capitaneados pelos Estados Unidos da América, possuem poder financeiro e tecnológico, a forma insensata que os povos árabes encontraram para se contrapor à imposição ocidental é a utilização da guerra do terror, que é barata e não exige grandes recursos e tecnologia sofisticada. (...)
O que dizermos sobre o conceito de igualdade entre os homens?
Igualdade significa direitos e oportunidades idênticas a todos os filhos de Deus. A Lei do Criador é um exemplo de igualdade perfeita. Todos os Seus filhos nascem simples e ignorante e terminam alcançando a evolução de acordo com os seus méritos, ao seu tempo próprio, no suceder das múltiplas existências nos mundos físicos. Alguns estão mais à frente, outros mais atrás, mas todos possuem as mesmas oportunidades, direitos e deveres para alcançar a Luz. Seria injustiça Deus colocar alguns dos Seus filhos na condição de anjos iluminados e outros caminhando na vida física para vencer as suas imperfeições morais. Portanto, o anjo de hoje foi o homem de ontem, e o homem de hoje será o anjo de amanhã, assim como o anjo de hoje continuará evoluindo a níveis superiores até alcançar a graduação de arcanjo. E assim infinitamente, sem privilégios e desigualdades.
À luz da Espiritualidade, todos os movimentos sociais que pretenderam construir uma sociedade justa e igualitária foram louváveis na sua essência. Mas como a teoria muitas vezes é bem diferente da prática, essas revoluções apenas reflectiram o anseio de determinada parcela da sociedade. Além do mais, tanto a Revolução Francesa como a Revolução Russa foram terrivelmente manchadas pelo sangue da intolerância, em virtude da intransigência dos rebeldes revolucionários e daqueles que detinham o poder. Saint Germain tentou evitar isso em Paris, mas os homens da época, como os de hoje, não estavam preparados para uma revolução pacífica.
A imposição de qualquer ideia nunca poderá conduzir a humanidade para o caminho da paz e da prosperidade. Somente na Nova Era, quando os homens compreenderem definitivamente conceitos como “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” é que ideologias que tenham em vista a igualdade social serão implantadas com sucesso e promoverão o bem comum.
Durante todo este trabalho afirmamos a importância de procurar atender a interesses universais e não sectários. Os líderes espirituais do futuro serão denominados de espiritualistas e não religiosos! O verdadeiro espiritualista universalista pensará o mundo procurando dar atendimento aos interesses colectivos à luz das Verdades Espirituais, nunca se conformando em atender a crenças sectárias.
Futuramente, a política terá uma forte presença dos espiritualistas, pois a vida humana nunca deve ser separada da vida espiritual. É necessário que o homem moderno pense nas questões do mundo de maneira espiritualizada, sem preconceitos e não de forma religiosa-sectária, assim como vivemos durante os mil anos de atraso da Idade Média. Apesar de ser um limite muito ténue entre esses dois conceitos, jamais devemos crer que os espiritualistas devam ficar à margem das decisões políticas da sociedade, porque se assim for o homem caminhará eternamente pelo caminho do materialismo.
Guilherme de Abreu Correia
(Escritor Espiritualista Universalista Crístico)
Funchal - Ilha da Madeira