Isabel Carmo
Gostava muito de comentar o texto Braço-de-Ferro de Joaquim Jorge, mas a verdade é que me vou atrever, uma vez mais, a escrever sim, mas algo baseado no que este senhor diz e muito bem.
Não chamarei braço-de-ferro, mas sim de aço… de ferro enferruja e pode deteriorar-se e parece-me que não é isso que a douta sabedoria pretende.
Começo por observar que, sendo um dos pontos de avaliação dos professores a sua forma de interagir com os alunos, como é possível esta prática não ser distendida a todas as hierarquias escolares (ou melhor, do ensino, da aprendizagem, em suma do saber…) isto começando do topo para a base…
Porém, há que salientar se a expressão interagir se coaduna com o que se pretende e se a real significação do vocábulo está sendo bem empregue… não esquecer que interagir também é comunicar com… pois! Mas não vejo que haja muita comunicação por parte de quem deveria ser um exemplo, não só de comunicabilidade, como de interacção…
No refere a faltas de alunos, parece-me estar a haver um recuo à laia de desculpa… mas eu diria – não se pedem desculpas… evitam-se.
Nesta tentativa de ver que braço é que tem o aço mais temperado, se vai agudizando o relacionamento entre as partes envolvidas nesta falta de diálogo. Que diabo, seremos todos burros e só aquela Senhora é que dona da razão e da visão? Gostava de saber o valor do QI da pessoa em causa, não para a avaliar nem para lhe fazer qualquer observação, mas apenas para sugerir que deixasse caminho a quem pode pensar melhor e possa ajudar a ultrapassar este impasse de intransigência que chega a ser humilhante (penso que para ambas as partes). Infelizmente nem todos temos capacidades que nos permitam “ver mais longe”. E por este motivo tenho ouvido muitos professores pretenderem ser avaliados, mas em moldes justos e dentro de critérios racionais.
O grande Filósofo Sócrates disse que “uma vida não examinada não merece ser vivida”… ora se me basear neste principio filosófico, creio que é essencial que nos examinemos (autoavaliemos) e que nos examinem (coerentemente) para que sintamos que somos avaliados e honrados pelos nossos valores, serem apreciados.
Não resisto em repetir a frase com que Joaquim Jorge termina o seu trabalho, e que faz com que se pense… “os ministros passam e os professores ficam”…
frequente no blogue , professora e poetisa
Gostava muito de comentar o texto Braço-de-Ferro de Joaquim Jorge, mas a verdade é que me vou atrever, uma vez mais, a escrever sim, mas algo baseado no que este senhor diz e muito bem.
Não chamarei braço-de-ferro, mas sim de aço… de ferro enferruja e pode deteriorar-se e parece-me que não é isso que a douta sabedoria pretende.
Começo por observar que, sendo um dos pontos de avaliação dos professores a sua forma de interagir com os alunos, como é possível esta prática não ser distendida a todas as hierarquias escolares (ou melhor, do ensino, da aprendizagem, em suma do saber…) isto começando do topo para a base…
Porém, há que salientar se a expressão interagir se coaduna com o que se pretende e se a real significação do vocábulo está sendo bem empregue… não esquecer que interagir também é comunicar com… pois! Mas não vejo que haja muita comunicação por parte de quem deveria ser um exemplo, não só de comunicabilidade, como de interacção…
No refere a faltas de alunos, parece-me estar a haver um recuo à laia de desculpa… mas eu diria – não se pedem desculpas… evitam-se.
Nesta tentativa de ver que braço é que tem o aço mais temperado, se vai agudizando o relacionamento entre as partes envolvidas nesta falta de diálogo. Que diabo, seremos todos burros e só aquela Senhora é que dona da razão e da visão? Gostava de saber o valor do QI da pessoa em causa, não para a avaliar nem para lhe fazer qualquer observação, mas apenas para sugerir que deixasse caminho a quem pode pensar melhor e possa ajudar a ultrapassar este impasse de intransigência que chega a ser humilhante (penso que para ambas as partes). Infelizmente nem todos temos capacidades que nos permitam “ver mais longe”. E por este motivo tenho ouvido muitos professores pretenderem ser avaliados, mas em moldes justos e dentro de critérios racionais.
O grande Filósofo Sócrates disse que “uma vida não examinada não merece ser vivida”… ora se me basear neste principio filosófico, creio que é essencial que nos examinemos (autoavaliemos) e que nos examinem (coerentemente) para que sintamos que somos avaliados e honrados pelos nossos valores, serem apreciados.
Não resisto em repetir a frase com que Joaquim Jorge termina o seu trabalho, e que faz com que se pense… “os ministros passam e os professores ficam”…
frequente no blogue , professora e poetisa