07/10/2008

ACP e DECO entidades com capacidade para esmagar a GALP


É com enorme prazer que estamos assistir a uma batalha de entidades contra o monopólio da Galp e do seu jogo escondido da prática da concertação de preços. Chegou altura dos portugueses ignorarem a AdC ( Autoridade da concorrência ) e colocarem-se ao lado das instituições que estão a zelar pela transparência do mercado de combustíveis. A AdC entidade suportada pelos contribuintes, está a prestar um mau serviço ao páis em todo o processo de investigação do mercado de combustíveis. Esta entidade não tem qualquer autoridade neste mercado, serve apenas para entreter o povo com investigações sem quaisquer resultados. Sinto-me completamente congratulado pelas acções da DECO da qual eu sou sócio e do último relatório do ACP que veio meter a mão na ferida que ninguém quer ver, seja ele o Governo ou mesmo a AdC. De acordo com o relatório, a ACP revela que existem índices de concertação de preços entre as petrolíferas e acusa a Galp de deter uma posição dominante no mercado português. O presidente do ACP diz «não ter nada» contra a Galp reconhece que o Estado apesar de não favorecer a petrolífera portuguesa «não dá hipótese que os outros façam o que a Galp faz», acrescentando ainda que «as gasolineiras têm de se render» à empresa de Ferreira de Oliveira. Tudo isto faz com que, no entender do ACP, o mercado ibérico apresente as características de um modelo oligopolista, «dominado conjuntamente pelas principais empresas petrolíferas que controlam as trocas entre os dois países e se fornecem reciprocamente com vista ao abastecimento de ambos os mercados», esclarece o relatório. Eu pergunto ? Porque será que a AdC não chegou a este resultado ? Porque será que a Galp ameaçou mas não seguiu em frente com um processo contra este relatório ? No que me diz respeito desde á muito tempo que proibi a minha esposa de utilizar o nosso cartão frota e de abastecer ou comprar qualquer produto da área de negócios da GALP. Se todos andarmos apenas com 1/4 de tanque (nunca encher), o combustível acumula-se nas bombas de gasolina e por consequência nas refinarias causando a ruptura de toda a rede, obrigando à Galp escoar o produto a qualquer custo. acreditem! Sei que sozinho não consigo, mas que dou um contribuo para a queda das receitas, lá isso dou. Se todos fizéssemos o mesmo, esta empresa já há muito tempo tinha mudado de politica, aliás penso que o seu presidente já detém mais autoridade em Portugal do que o próprio primeiro ministro. "


António Costa