16/08/2008

Valerá sempre a pena quando a causa não é pequena


Quando surgiu o R.M. (Rendimento Mínimo), que agora tem outro nome, mas como a merda (desculpem mas há coisas que só se podem dizer na intimidade com os amigos) só o nome é que mudou, de resto continua tudo na mesma, o que também neste pais já não é novidade (há sempre as mesmas moscas!). Mas como estava dizendo, quando foi criado pelo socialista despesista, António Guterres, eu fiquei até um pouco com inveja por o partido a que eu na altura ideologicamente estava ligada (hoje continuo "órfã") não ter essa brilhante ideia!
Mas, logo logo, eu me apercebi no que "ele" (R.M) se estava tornando. E para que ele não se sentisse só, logo foram criado outros!

Não é por acaso, que o Dr. Medina Carreira vem há anos dizendo que somos um país de subsidio-dependentes. Começou aí a minha "luta"; liguei na altura para assembleia da Republica e consegui falar com os representantes dos partidos com mais poder e influencia.
Para o meu espanto ou não todos sabiam da prosmiscuidade que estava acontecendo, mas treta para lá, treta para cá , sabem como é ! Há quem necessite, pois há, mas será que esses recebem da maneira mais eficiente?

Enfim, foram todos muito politicamente educados, compreensivos, mas o que é certo é que tudo continua na mesma, pior ainda, agora são mais cerca de seis mil os novos usufruidores. Pois é, entretanto a minha indignação, devido aos casos que conheço bem de perto, transformou-se em "revolta". Algumas vezes tenho mostrado essa mesma "revolta" em debates no clube, e com isso "ganhando" alguns "inimigos".
Hoje, com todos os comentários que passam em vários programas de TV com opinião publica, lendo o que escrevem vários analistas políticos e economistas, assim como os simples plebeus como eu, já não me sinto tão só nesta "luta".
É por isso, hoje mais do que nunca e chegando ao fim neste meu longo desabafo termino da mesma forma o que comecei:

Valerá sempre a pena"lutar" por o que realmente acreditamos!

Hercília Oliveira