14/08/2008

O número de malandros em Portugal não pára de aumentar RSI


Desculpem-me utilizar o termo "malandros" mas é dessa forma que infelizmente abordo o tema, sempre que me sinto obrigado a falar do subsidio que em nada veio trazer justiça social ao País, falo do Rendimento Social de Inserção antigamente designado por Rendimento Mínimo. O Rendimento Social de Inserção consiste numa prestação incluída no sub-sistema de solidariedade.É um programa de integração de modo a conferir às pessoas e aos seus agregados familiares apoios adaptados à sua situação pessoal, que contribuem para a satisfação das suas necessidades essenciais e que favorecem a sua reinserção laboral, social e comunitária.
Acontece que infelizmente este subsidio que tinha como objectivo ajudar quem realmente tem dificulades fisicas ou de outra forma, está a ser utilizado por muitos como forma de rendimento sem que seja necessário procurar emprego, ou seja, muitos portugueses deixaram o problema da procura de emprego para a necessidade imediata de requer o Rendimento Social de Inserção.
É por demais evidente que muitos dos portugueses que já usufruiem deste rendimento têm capacidades motoras para trabalhar e para deixar os seus filhos nas creches estatais criadas para esse efeito, só que é muito mais rentável ganhar à custa dos trabalhadores do que contribuir para a riqueza do país. Este sistema é por demais errado, para um país como Portugal, que carece de muita falta de mentalidade trabalhadora e que vive num sistema designado como país subsidio-dependente. Vivemos num país em que cerca de 335000 já usufruem deste subsidio, que em alguns casos é dado a jovens com pouco mais de 18 anos e que logo no início da vida já se tornam cidadãos subsidio-dependentes. Que pena tenho eu de ver estes malandros a viver nos cafés das esquinas e a não contribuírem para a riqueza do país, e a termos os nossos avós e outros da terceira idade a viverem com pouco mais de 200 euros por mês. Que triste país este que nós vivemos...

António Costa