12/05/2008

PASSOU-SE ASSIM …


    «Não há coisa mais grandiosa que a verdade e só ela é amável».


    Boileau


    JOAQUIM JORGE

    A propósito do aniversário do Clube dos Pensadores, foi-me solicitada pelo jornalista Ricardo Jorge Pinto, (com quem sempre tive uma relação cordial e elegante), uma entrevista para falar do clube e da minha pessoa. Foi publicada uma peça, no Expresso, dia 8 de Março de 2008, cujo título diz «O clube que quer os políticos … a ouvir».
    O jornalista faz juízos de valor e considerações como um apunhalamento nas costas. Tendo requintes de malvadez que terá algum interesse por detrás. É atentatório da ética deontológica que é apanágio no bom jornalismo, no qual o Expresso me habituou, pela positiva, exigência e qualidade, sendo uma referência nacional.
    As pessoas têm todo o direito de explanar as suas opiniões e pontos de vista, sem ter que passar por considerações de carácter e postura do entrevistado. É intolerável tecer opiniões que violam todas as regras de jornalismo ético. Os juízos de valor e interpretações díspares, quem os pode fazer são os leitores e não quem entrevista! Foi uma tentativa de dar uma imagem do entrevistado que não corresponde à verdade. Realizou um verdadeiro julgamento sem equilíbrio e distanciamento, tendo ido além do admissível partindo da ideia preconcebida, tendenciosa e distorcida. Falando do acessório e não do mais importante que é o Clube dos Pensadores. Se desejava emitir opinião ou análises interpretativas ( gabarolas, telefona para jornalistas que não o ouvem, que o entrevistam sem colocar a sua foto, gaffes, erros gramaticais, manda SMS, referências no blogue ilustrado com fotos de Joaquim Jorge, etc. ) devia fazê-lo num texto distinto de um informativo. Por exemplo um artigo de opinião.
    Não foi rigoroso e a sua credibilidade é posta em causa. Sendo irrelevante ou não , diz que o entrevistado Joaquim Jorge comete gaffes , o jornalista não é o Mr. Perfect e erra constantemente ! Eu não sou militante de Gaia mas sim da Maia. Quando estive na CMP, era presidente Nuno Cardoso e não Fernando Gomes . Entrei com Nuno Cardoso e aí me mantive até às eleições autárquicas . Como o PS perdeu a Câmara , sendo candidato Fernando Gomes que perdeu para Rui Rio , saí. E apercebi-me ao reler a peça de mais uns erros , os debates não começaram em Gaia mas na Maia. São erros demais . Não acham? Terminando não se diz professor do liceu mas sim professor do ensino secundário. Essa terminologia era utilizada há muitos anos atrás. Em caso de erro , qualquer jornal deve retractar-se e qualquer imprecisão deve ser prontamente corrigida .
    O direito ao bom-nome é indelével. . A minha opinião não foi respeitada, mas a sua , de uma forma descarada e quase sempre deturpada. Escrevendo coisas que nada têm haver com a nossa conversa.
    A notícia é uma tentativa de ridicularizar-me e de me destruir procurando minimizar-me intelectualmente . Não sou presidente de nada , sou contra hierarquias.
    No blogue a pedido dos membros ,tenho por hábito informar os órgãos de comunicação, em que o Clube dos Pensadores é notícia. A forma como procuro chegar às pessoas que simpatizam com o clube via SMS , artigos de opinião , gravação do programa de rádio e da televisão a nós nos diz respeito , não deve servir como forma de achincalhamento , faço-o porque as pessoas pedem-me para estarem informadas. Este Senhor que gosta que lhe chamem director , a sua ligação a Rui Rio e a uma ala do PS é por demais evidente.
    Não quero aparecer e ter protagonismo a qualquer preço ao contrário do que é insinuado. Mas comprendo , que tivesse ficado magoado por nunca o ter convidado para o painel dos debates, dá aulas como ( convidado) na Universidade Fernando Pessoa. A inveja e o ciúme é algo dilacerante na sociedade portuguesa para quem procura fazer algo e se torne notado. Peço desculpa.


    Nota: Este é o direito de resposta que solicitei ao jornal Expresso ao abrigo da lei da Imprensa, que recusou ! Este assunto está a decorrer na ERC para resolução.



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