Daniel Braga
Somos um país amordaçado…A mordaça apoderou-se do nosso riso e da nossa alegria de povo amigo e hospitaleiro. Tornámo-nos tristes e amargos, sem fé e esperança como se desistíssemos de viver. Somos autómatos e robots, sem vontade própria, apenas fixados na exigência e no cumprimento de objectivos, sem ter a face da moeda que é o direito ao reconhecimento e ao elogio, apenas funcionando a crítica gratuita e fácil quase a roçar o gozo e a humilhação.
A crise alastra….O apertar do cinto que se nos afigura quase permanente parece não ter fim, sem melhorias evidentes na qualidade de vida de cada um de nós.
O endividamento das famílias acentua-se em cada momento. A fome alarga o seu espectro, havendo já mesmo a pobreza encapotada e envergonhada. A classe média desaparece a olhos vistos, criando uma nova classe de pobres…os pobres engravatados. A perspectiva de melhoria é nula, o futuro apresenta-se plúmbeo, quase negro. A fé no futuro é uma miragem e o desânimo instalou-se. A saúde, o ensino, a justiça são autênticos polvos de compadrio, de inoperacionalidade, de facilitismo confrangedor e de injustiças e impunidades por demais evidentes criando na opinião pública um descrédito total e um não acreditar nas políticas e nas sucessivas governações surgidas desde os tempos do guterrismo. O fosso da desigualdade sofre um acentuado alargamento, a segurança social empobrece-se e as pensões de reforma minguaram não chegando para todos, a educação abandalha-se e o ensino do rigor e do conhecimento já faz parte do passado.
O país tornou-se num enorme polvo de compadrios e influências, de incompetência descarada, de bufaria demasiado evidente à boa maneira das práticas do antigo regime, de tiques autoritários ao velho estilo do “quero, posso e mando”.
O futuro , decididamente, não está à nossa espera…
A crise alastra….O apertar do cinto que se nos afigura quase permanente parece não ter fim, sem melhorias evidentes na qualidade de vida de cada um de nós.
O endividamento das famílias acentua-se em cada momento. A fome alarga o seu espectro, havendo já mesmo a pobreza encapotada e envergonhada. A classe média desaparece a olhos vistos, criando uma nova classe de pobres…os pobres engravatados. A perspectiva de melhoria é nula, o futuro apresenta-se plúmbeo, quase negro. A fé no futuro é uma miragem e o desânimo instalou-se. A saúde, o ensino, a justiça são autênticos polvos de compadrio, de inoperacionalidade, de facilitismo confrangedor e de injustiças e impunidades por demais evidentes criando na opinião pública um descrédito total e um não acreditar nas políticas e nas sucessivas governações surgidas desde os tempos do guterrismo. O fosso da desigualdade sofre um acentuado alargamento, a segurança social empobrece-se e as pensões de reforma minguaram não chegando para todos, a educação abandalha-se e o ensino do rigor e do conhecimento já faz parte do passado.
O país tornou-se num enorme polvo de compadrios e influências, de incompetência descarada, de bufaria demasiado evidente à boa maneira das práticas do antigo regime, de tiques autoritários ao velho estilo do “quero, posso e mando”.
O futuro , decididamente, não está à nossa espera…
membro do clube , frequente no blogue , mestre e professor de matemática