Mário Russo
Hoje foi um dia grande para o Clube dos Pensadores, pois fez-se a primeira gravação do programa que semanalmente irá para o ar através da TVTEL (televisão por cabo). Tive o privilégio de ser o primeiro convidado de Joaquim Jorge, que com a jornalista Susana Ferreira são permanentes no programa. Para mim foi uma honra estar na tertúlia televisiva do Clube.
Quem suspeitasse há escassos 12 meses que isto seria possível, certamente seria apelidado de lunático. Pois cá estamos nós no estúdio da TVTEL, que se está a apetrechar para ser uma verdadeira televisão regional alternativa, para fazer a gravação. Aquilo que parece tão simples quando estamos no sofá, é mais complexo no local. Luzes, câmara, acção, porque há diversos profissionais envolvidos para que seja possível sair tudo na perfeição em termos de imagem, que da palavra, boa ou má, a responsabilidade é nossa.
Joaquim Jorge fez uma súmula da actividade do Clube dos Pensadores, elencando os convidados e temas abordados e os membros do Clube que foram apresentados à plateia (o célebre convidado da sociedade civil), em cada um dos debates.
Abordou também as dificuldades que por vezes se lhe deparam devido à contra corrente que certos dirigentes partidários locais lhe movem e ao Clube. Diria que inveja e mediocridade.
A bela jornalista Susana deu maior encanto à paisagem do programa e fez as apresentações e marcou os pontos de viragem do programa. Joaquim Jorge faz com que o programa seja uma conversa (quase que de café).
Fez-se uma retrospectiva dos factos mais importantes passados em 2007 em Portugal, designadamente o referendo ao aborto, a reforma política, a trapalhada com a polémica licenciatura de Sócrates, o sucesso da presidência portuguesa da União Europeia, a eleição de Filipe Menezes para a liderança do PSD, o regresso de Santana Lopes à liderança da bancada parlamentar do seu partido, o sucesso mundial de diversos atletas portugueses, a começar por Vanessa Fernandes, Nelson Évora, Cristiano Ronaldo, entre outros.
Também se realçou o prémio Nobel para o Ambiente através de Al Gore e do IPCC (Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas, sigla em inglês). Tive a oportunidade de questionar JJ sobre a reforma do ensino e se ele, como professor, foi alguma vez (como devia ser) consultado sobre tão importante instrumento de política educativa.
A minha pergunta justifica-se porque as reformas nesta área têm sido da autoria de docentes que há mais de 20 anos não sabem o que é uma sala de aula, mas estão enquistados no ministério da educação desde o 25 de Abril de 1974.
Falou-se da lei antitabágica e da reforma do sistema político, em que os políticos não tiveram a ousadia de brindar os portugueses com uma lei transparente e séria que vincule o eleito ao eleitor e não como acontece hoje, em que para se ser deputado basta o seu QI (Quem Indicou), ou como disse JJ, pode ser alguém com o peso do QI (quem indicou) mas sem QI.
A culminar o programa, Joaquim Jorge anunciou o 5º ciclo de debates que segue o nível dos anteriores, com regressos importantes como é o caso de Manuel Alegre, de Pedro Santana Lopes e de Filipe Menezes.
Foi uma experiência em cheio. Acho que correu bem e só tenho de agradecer o convite e dar os parabéns ao dinamismo de Joaquim Jorge, principal responsável por tamanha nau. É muito o trabalho que ele tem, reconhecemos, mas o contributo cívico do Clube na sociedade portuguesa é uma realidade que exige continuidade – eis o dilema de Joaquim Jorge a quem temos de apoiar.
Hoje foi um dia grande para o Clube dos Pensadores, pois fez-se a primeira gravação do programa que semanalmente irá para o ar através da TVTEL (televisão por cabo). Tive o privilégio de ser o primeiro convidado de Joaquim Jorge, que com a jornalista Susana Ferreira são permanentes no programa. Para mim foi uma honra estar na tertúlia televisiva do Clube.
Quem suspeitasse há escassos 12 meses que isto seria possível, certamente seria apelidado de lunático. Pois cá estamos nós no estúdio da TVTEL, que se está a apetrechar para ser uma verdadeira televisão regional alternativa, para fazer a gravação. Aquilo que parece tão simples quando estamos no sofá, é mais complexo no local. Luzes, câmara, acção, porque há diversos profissionais envolvidos para que seja possível sair tudo na perfeição em termos de imagem, que da palavra, boa ou má, a responsabilidade é nossa.
Joaquim Jorge fez uma súmula da actividade do Clube dos Pensadores, elencando os convidados e temas abordados e os membros do Clube que foram apresentados à plateia (o célebre convidado da sociedade civil), em cada um dos debates.
Abordou também as dificuldades que por vezes se lhe deparam devido à contra corrente que certos dirigentes partidários locais lhe movem e ao Clube. Diria que inveja e mediocridade.
A bela jornalista Susana deu maior encanto à paisagem do programa e fez as apresentações e marcou os pontos de viragem do programa. Joaquim Jorge faz com que o programa seja uma conversa (quase que de café).
Fez-se uma retrospectiva dos factos mais importantes passados em 2007 em Portugal, designadamente o referendo ao aborto, a reforma política, a trapalhada com a polémica licenciatura de Sócrates, o sucesso da presidência portuguesa da União Europeia, a eleição de Filipe Menezes para a liderança do PSD, o regresso de Santana Lopes à liderança da bancada parlamentar do seu partido, o sucesso mundial de diversos atletas portugueses, a começar por Vanessa Fernandes, Nelson Évora, Cristiano Ronaldo, entre outros.
Também se realçou o prémio Nobel para o Ambiente através de Al Gore e do IPCC (Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas, sigla em inglês). Tive a oportunidade de questionar JJ sobre a reforma do ensino e se ele, como professor, foi alguma vez (como devia ser) consultado sobre tão importante instrumento de política educativa.
A minha pergunta justifica-se porque as reformas nesta área têm sido da autoria de docentes que há mais de 20 anos não sabem o que é uma sala de aula, mas estão enquistados no ministério da educação desde o 25 de Abril de 1974.
Falou-se da lei antitabágica e da reforma do sistema político, em que os políticos não tiveram a ousadia de brindar os portugueses com uma lei transparente e séria que vincule o eleito ao eleitor e não como acontece hoje, em que para se ser deputado basta o seu QI (Quem Indicou), ou como disse JJ, pode ser alguém com o peso do QI (quem indicou) mas sem QI.
A culminar o programa, Joaquim Jorge anunciou o 5º ciclo de debates que segue o nível dos anteriores, com regressos importantes como é o caso de Manuel Alegre, de Pedro Santana Lopes e de Filipe Menezes.
Foi uma experiência em cheio. Acho que correu bem e só tenho de agradecer o convite e dar os parabéns ao dinamismo de Joaquim Jorge, principal responsável por tamanha nau. É muito o trabalho que ele tem, reconhecemos, mas o contributo cívico do Clube na sociedade portuguesa é uma realidade que exige continuidade – eis o dilema de Joaquim Jorge a quem temos de apoiar.