A proibição não pode chegar ao ponto dos seus defensores tentarem incrementar e impor a necessidade de proteger os não fumadores dos fumadores mas também estes de si mesmo!
JOAQUIM JORGE
Gostaria de vos dizer que não fumo, nem nunca fumei, mas respeito as opções de cada cidadão seja em relação ao fumo, ou outra qualquer, desde que não implique com a liberdade do outro.
No dia 2 de Maio de 2007 ,o Parlamento discutiu as propostas antitabágicas na generalidade. Tudo indicava que iriam ser propostas alterações para suavizar o diploma na especialidade. Porém tal não aconteceu e , em 2008 , vai entrar em vigor a lei anti-tabaco.
Convém analisar o que se passou em Espanha com a entrada em vigor da proibição de fumar, a partir de 1 de Janeiro de 2006, nos locais públicos e centros de trabalho públicos e privados, restringindo-se em bares e restaurantes com mais de 100 metros quadrados. Nestes passou haver uma zona específica para fumadores com um máximo de 30% do espaço total. A publicidade foi fortemente condicionada a locais específicos, como locais de venda.
Depois de aprovada a lei anti-tabaco em Espanha, os restaurantes e bares onde é permitido fumar estão a aproveitar esse facto como um factor de publicidade , colocando grandes cartazes à entrada dos estabelecimentos , o que é uma forma de contornar a lei. Além deste exemplo , lembro-me que Fernando Alonso,campeão do Mundo de Fórmula1, fazia publicidade ao tabaco no seu bólide.
Espero que as restrições em Portugal sejam concretizáveis, não vale a pena elevar muito a fasquia, para depois não se cumprir a lei. Não vamos copiar tudo que vem de fora , como infelizmente somos os mais atrasados a aplicar algumas normas e leis, que o façamos tendo em conta a experiência dos outros países de forma a ter uma aplicação mais plausível e aceitável.
Eu sei que o tabaco faz mal à saúde ,provocando cancro dos pulmões ,brônquios , outras vias respiratórias , órgãos do organismo ( boca, garganta, bexiga, pâncreas, estômago, fígado e rins) e doenças cardiovasculares. Sendo um péssimo exemplo para os menores. Porém, liberdade implica responsabilidade. A proibição não pode chegar ao ponto dos seus defensores tentarem incrementar e impor a necessidade de proteger os não fumadores dos fumadores mas também estes de si mesmo! Pontos de vista deste cariz não me parecem compatíveis com a autonomia pessoal inerente a pessoas adultas , que vivem numa sociedade livre, plural e liberal. Parece-me necessário proceder com sensatez e respeito nas livres decisões dos indivíduos sempre que não prejudiquem os demais.
Espero que em Portugal não se adira a esta moda fundamentalista, com radicalismos ferozes, mas sim com grandes medidas de prevenção e de alerta, para que haja uma consciencialização do problema. Um fumador não é um maroto ou anti-social e não se pode, nem se deve discriminar, mas sim ajudar. Mas pelo que me apercebo as hostilidades estão abertas.
Deve haver uma batalha pela saúde além do tabagismo , luta contra a obesidade ( incluindo a infantil), a anorexia, o cancro, as drogas, o álcool. Em termos económicos o estado pouparia milhões de euros no tratamento destas doenças e concomitantemente aumentar-se-ia a qualidade e esperança de vida.
Gostaria de vos dizer que não fumo, nem nunca fumei, mas respeito as opções de cada cidadão seja em relação ao fumo, ou outra qualquer, desde que não implique com a liberdade do outro.
No dia 2 de Maio de 2007 ,o Parlamento discutiu as propostas antitabágicas na generalidade. Tudo indicava que iriam ser propostas alterações para suavizar o diploma na especialidade. Porém tal não aconteceu e , em 2008 , vai entrar em vigor a lei anti-tabaco.
Convém analisar o que se passou em Espanha com a entrada em vigor da proibição de fumar, a partir de 1 de Janeiro de 2006, nos locais públicos e centros de trabalho públicos e privados, restringindo-se em bares e restaurantes com mais de 100 metros quadrados. Nestes passou haver uma zona específica para fumadores com um máximo de 30% do espaço total. A publicidade foi fortemente condicionada a locais específicos, como locais de venda.
Depois de aprovada a lei anti-tabaco em Espanha, os restaurantes e bares onde é permitido fumar estão a aproveitar esse facto como um factor de publicidade , colocando grandes cartazes à entrada dos estabelecimentos , o que é uma forma de contornar a lei. Além deste exemplo , lembro-me que Fernando Alonso,campeão do Mundo de Fórmula1, fazia publicidade ao tabaco no seu bólide.
Espero que as restrições em Portugal sejam concretizáveis, não vale a pena elevar muito a fasquia, para depois não se cumprir a lei. Não vamos copiar tudo que vem de fora , como infelizmente somos os mais atrasados a aplicar algumas normas e leis, que o façamos tendo em conta a experiência dos outros países de forma a ter uma aplicação mais plausível e aceitável.
Eu sei que o tabaco faz mal à saúde ,provocando cancro dos pulmões ,brônquios , outras vias respiratórias , órgãos do organismo ( boca, garganta, bexiga, pâncreas, estômago, fígado e rins) e doenças cardiovasculares. Sendo um péssimo exemplo para os menores. Porém, liberdade implica responsabilidade. A proibição não pode chegar ao ponto dos seus defensores tentarem incrementar e impor a necessidade de proteger os não fumadores dos fumadores mas também estes de si mesmo! Pontos de vista deste cariz não me parecem compatíveis com a autonomia pessoal inerente a pessoas adultas , que vivem numa sociedade livre, plural e liberal. Parece-me necessário proceder com sensatez e respeito nas livres decisões dos indivíduos sempre que não prejudiquem os demais.
Espero que em Portugal não se adira a esta moda fundamentalista, com radicalismos ferozes, mas sim com grandes medidas de prevenção e de alerta, para que haja uma consciencialização do problema. Um fumador não é um maroto ou anti-social e não se pode, nem se deve discriminar, mas sim ajudar. Mas pelo que me apercebo as hostilidades estão abertas.
Deve haver uma batalha pela saúde além do tabagismo , luta contra a obesidade ( incluindo a infantil), a anorexia, o cancro, as drogas, o álcool. Em termos económicos o estado pouparia milhões de euros no tratamento destas doenças e concomitantemente aumentar-se-ia a qualidade e esperança de vida.