Arlindo Magalhães
Neste momento só se fala do Tratado de Lisboa mas não descorando a sua importância, a verdade é que segundo as noticias, Portugal vai receber 20 mil milhões de fundos da EU, nos próximos seis anos e pretende, como maior aposta, a qualificação dos recursos existentes.
Tenho curiosidade de conhecer como o país se preparou para este propósito de inquestionável importância, uma vez que as medidas preparatórias de tão ciclópica tarefa me passaram despercebidas, mas tal deverá resultar do low profile de quem está a tratar destas coisas, até porque há mais de um ano que se sabe que este dinheiro vai chegar e o que se pretende fazer com ele.
Temos seis anos para passar do nosso estado de iliteracia para um outro, mais a nível europeu. Mas pretende-se fazer isto com as infra-estruturas actuais? Com os recursos actuais? As pessoas já estão sensibilizadas? É que o governo só consegue obrigar os desempregados a qualificar-se, mas são milhões os que necessitam de melhorar as suas qualificações (não só os actuais desempregados mas também os futuros).
Penso que o objectivo não é “vender” certificações, até porque no mundo empresarial o diploma só por si não dá habilitação para fazer o trabalho, é preciso que o diploma reflicta os conhecimentos que lhe estão associados. Neste mundo, normalmente um diploma pode ajudar a arranjar um emprego mas não é suficiente para o manter, até porque as empresas que interessa ter cá não andam distraídas.
Neste momento só se fala do Tratado de Lisboa mas não descorando a sua importância, a verdade é que segundo as noticias, Portugal vai receber 20 mil milhões de fundos da EU, nos próximos seis anos e pretende, como maior aposta, a qualificação dos recursos existentes.
Tenho curiosidade de conhecer como o país se preparou para este propósito de inquestionável importância, uma vez que as medidas preparatórias de tão ciclópica tarefa me passaram despercebidas, mas tal deverá resultar do low profile de quem está a tratar destas coisas, até porque há mais de um ano que se sabe que este dinheiro vai chegar e o que se pretende fazer com ele.
Temos seis anos para passar do nosso estado de iliteracia para um outro, mais a nível europeu. Mas pretende-se fazer isto com as infra-estruturas actuais? Com os recursos actuais? As pessoas já estão sensibilizadas? É que o governo só consegue obrigar os desempregados a qualificar-se, mas são milhões os que necessitam de melhorar as suas qualificações (não só os actuais desempregados mas também os futuros).
Penso que o objectivo não é “vender” certificações, até porque no mundo empresarial o diploma só por si não dá habilitação para fazer o trabalho, é preciso que o diploma reflicta os conhecimentos que lhe estão associados. Neste mundo, normalmente um diploma pode ajudar a arranjar um emprego mas não é suficiente para o manter, até porque as empresas que interessa ter cá não andam distraídas.
Seis anos não é muito tempo para a mudança de qualificações de que o país necessita e se tal não for conseguido, o tratado europeu não nos vai adiantar de muito, a não ser para aqueles que ganharam uma maior visibilidade em termos internacionais.
engenheiro , membro do clube sempre presente nos debates e no blogue em comentários