15/03/2007

PORTUGAL e o PORTO



JOAQUIM JORGE


Eu sou linearmente contra a regionalização por que acho que é um fim em si.Eu explico, como não se consegue por reivindicações justas, e o fazer ver da discriminação negativa que o Norte e a cidade do Porto têm em relação à capital e o resto do país, acha-se que a única forma de o conseguir é ter uma região autónoma e uma elite eleita pelos portuenses e demais. Porém o problema está exactamente nos políticos, quer os que nos representam na Assembleia da República quer os líderes das estruturas partidárias (distrital e concelhia). Não se podem baixar perante os Senhores de Lisboa- muitos deles que desceram até à capital via Porto e perderam rapidamente o sentido das suas origens. Mas o interesse partidário conforme a cor política do Governo é por demais evidente.
O atraso do Porto e da região Norte têm explicação na inoperância das elites politicas locais, distraídas ou egoisticamente dedicados a outras causas mais pessoais ou de interesses politico-partidários ou dúbios.
Sou a favor de poderes intermédios com uma escala maior que a do município.Eleição indirecta pelos presidentes das Câmaras do actual presidente da CCDRN.Como é que um presidente nomeado politicamente pelo Governo central tem estaleca, para contestar,reivindicar o que quer que seja? O problema reside aí e é necessário mudar este estado de coisas.
Sou também contra poderes paralelos, ou presidente da CCDRN ou Governador Civil com todo o respeito que me merece quem está actualmente a exercer esses cargos.