29/10/2006

TÉCNICA do GOVERNO





Joaquim Jorge


A estratégia é lançar para a comunicação social ou omitir nas cansativas reuniões de mais de seis horas com os representantes das várias classes que se retirou um qualquer privilégio ( educação) ou há um aumento significativo ( electricidade) ou dá-se um dado estatístico da previsão do défice e mais tarde rectificasse essa posição dando a ideia que se deu algo,porém já estava implícito e dado ,a isto chama-se, “arte de negociar e comunicar com a opinião pública”, porém os cidadãos cada vez apreciam menos estas deambulações.
A última do governo, sobre as pausas pedagógicas ( Natal, Carnaval e Páscoa), para quem lecciona nas Escolas.Primeiro lança esse anátema, para colocar os professores, como os que tem regalias em relação a outras classes profissionais,esquecendo-se da especificidade desta profissão. Não informando, que na primeira semana de férias dos alunos, há reuniões de avaliação que se podem prolongar pela segunda semana.Depois na outra semana, de recuperação anímica , física e preparação de aulas; com os feriados do Natal e Páscoa resume-se a 3 ou 4 dias porque todos os funcionários gozam das tolerâncias de ponto inerentes, antes da sexta-feira Santa e no Natal (antes ou depois),que quase estão institucionalizadas.Mais tarde deu o dito por não dito e parece que deu algo,que já estava dado há muito tempo,estando consagrado na lei.
Não vamos confundir guarda dos alunos com leccionar.Os alunos também precisam de actividades lúdicas , de brincar e de tempo livre supervisionados por técnicos especializados (animadores culturais) e não por professores. Se os Pais não tem aonde deixar os filhos,tem que se resolver esse problema, mas não pôr os professores a fazer de “amas”.Os professores também precisam, por que não dizê-lo, sem sofisma, de descansar e recuperar forças para enfrentar o novo período escolar.