Esta semana tive saudades de ver o mar em Matosinhos e fui até à praia do Aterro. É sempre uma nostalgia, ir a Leça e lembrar-me dos meus passeios de TR6 e comprar à beira- mar, na rua, línguas da Sogra. Como morava em S. Mamede de Infesta era um passeio incrível, pois tinha que ir pela estrada secundária, passando várias localidades e apanhava sempre o comboio na Senhora da Hora. A estrada era cortada pela cancela, demorando imenso tempo a fazer este trajecto. Quando chegava ao cemitério começava a sentir e ter o vislumbre do mar.
Adiante! Ao vir para casa , demorei imenso tempo, eram 16 h da tarde. É absolutamente impressionante, a perda de tempo e torna-se um suplicio com longas filas. O troço entre a ponte de Leça e a Rotunda da AEP (conhecida como Rotunda dos Produtos Estrela) é um horror.
Quando se projectou a localização do Continente e o NorteShopping, assim como, a previsão do aumento de fluxo automóvel dever-se-ia ter planificado devidamente o escoamento de trânsito. Deve fazer-se mais faixas de rodagem e aquele nó górdio na rotunda tem que se desenvencilhar. Eu compreendo que não há muito para onde alargar, culpa de todos os executivos em Matosinhos, que deixaram chegar as coisas a este estado.
Deve e tem que ser um prazer ir a Matosinhos, andar em Matosinhos e passar em Matosinhos. Matosinhos tem que se definir por ser um prazer receber ou ser um ponto de passagem.
Apercebi-me que até há carros, em faixa para além da linha contínua , para ter acesso à rotunda, enquanto os outro continuam em fila para o Porto.
Por esta razão, não vou tantas vezes a Matosinhos ,ou quando vou, procuro fazê-lo a horas sem trânsito, o que não é fácil e nem sempre posso.
JJ