António Fernandes |
Dos
cidadãos; das mercadorias; da relação entre o Homem e o meio.
A
defesa do transporte particular nas cidades não é solução de futuro que se
pretenda sem poluição ambiental e de mobilidade saudável entre uma panóplia de
condições de vida com que hoje em dia as sociedades são confrontadas e que lhes
afeta todos os serviços que dariam resposta à sua mobilidade de forma
tranquila, emocionalmente saudável e economicamente sustentável.
Os
setores financeiros públicos e privados clivam entre o interesse económico e o
interesse social olhando de forma oposta a pertinência da solução que
será uma solução eficaz desde que os parâmetros que balizam os valores da
educação familiar e social sejam alterados para um novo paradigma que tenha em
conta as novas condicionantes derivadas do internacionalmente convencionado
como sendo a inovação 4.0 já considerada por setores socialmente tidos como avançados
como sendo a Revolução necessária para o presente século.
Não
perceber esta imposição ambiental é não ter a noção daquilo que são os atuais
problemas das cidades, do seu equilíbrio sustentável e do seu futuro metropolitano:
de serviços; de residência; de cultura; de convívio; e muitos outros sempre
que, implícitos às necessidade das comunidades.
As
cidades de hoje são concentrações cosmopolitas das comunidades do presente que
exigem da classe política e dos académicos que se lhes colam:
-
Sagacidade;
-
Inteligência;
- Visão
de futuro;
-
Soluções;
Soluções
plausíveis e eficazes porque para isso contribuem com o pagamento dos impostos
que são a única fonte de receita do Estado para que lhes assegure condições de
vida condignas sempre que dos seus serviços - Estado- tenham necessidade.
Em
Portugal
A
organização do Estado tende a ser reformulada através da sua maior elasticidade
de que a transferência de competências para as Autarquias Locais é um princípio
para a proximidade necessária com as suas populações uma vez que as soluções
standards não fazem sentido numa sociedade multifacetada e em transformação
permanente.
No
panorama internacional macroeconómico e na globalização em curso, e em outros
domínios específicos, as frentes divergentes detém maior influência global do
que as forças convergentes no mesmo panorama, o que atrasa esta dinâmica
corroendo todos os processos.
Elementos
com consistência suficiente para visionar dificuldades acrescidas nos
círculos do poder político a que os condicionalismo sociais imporão resposta ou
a que, a já citada Revolução 4.0, imporá novas regras às lideranças emergentes
que anularão as jotas porque de nada lhe servem para que as lideranças genuínas
tenham o seu espaço livre.