António Fernandes |
Assim
sendo, no atual estádio Histórico da Humanidade, o dinheiro é a base de suporte
a tudo aquilo que é necessário à vida. Dinheiro esse que advém da venda
individual da força de trabalho braçal ou intelectual de cada um.
O
que origina um paradoxo incontornável: a dependência da vida do ter ou não ter
dinheiro para a sustentar.
Nesta
perspetiva a forma de angariar esse dinheiro atinge picos extremados que passam
por ação que origina condições propicias a essa ação terrorista e outras ações
contra o poder existente. Nacional e Internacional.
Daí
que ao poder político deva ser assacada responsabilidade executiva por ação e
omissão sobre as causas e as consequências da existência de cidadãos com
necessidades em fazer-se ouvir através da prática de atos terroristas porque de
outra forma nunca serão ouvidos.
Aos
terroristas deve ser exigida a responsabilidade legal na atribuição de culpa
dolosa direta física e moral nos atos cometidos sobre terceiros.
Se
por um lado a responsabilização pessoal na função de decisor político é fulcral,
por outro lado, a responsabilização por decisão coletiva de aprovação do
enquadramento legal das medidas aplicadas é fundamental porque ambas se
complementam na responsabilidade inerente que resultar da posterior
aplicação.
São
decisões políticas do foro ideológico com incisão nas medidas que são
implementadas cuja prossecução obriga todos os agentes intermédios influindo na
condução de todo o tecido social e que por isso antes de serem implementadas
devem ser ponderadas tendo em linha de contada e especial atenção os seus
efeitos imediatos assim como os de médio e longo prazo.
Até
ao presente os decisores políticos tem olhado a pequena criminalidade como um
mal necessário que lhes dá um certo jeito quando toca a apresentar estatísticas
de desemprego aonde só constam os cidadãos inscritos como tal, a que acresce o
designado por limiar da pobreza tendo em conta o cabaz de compras estipulado
para calculo do poder de compra existente ao nível da generalidade dos cidadãos.
Cidadãos esses a quem o Estado socorre com complementos pecuniários arrecadados
através da receita tributada numa engenharia financeira de apuramento do
PIB-Produto interno Bruto de forma a não perder o controlo do deficit publico
que a acontecer empurra para o descalabro toda a a economia e por consequência o
investimento financeiro que não sobreviveria a uma situação económica
deflacionista.
Situação
com que a economia internacional já se confronta face ao avanço tecnológico
produtivo que não sendo regrado desce os preços e excede o
consumo.
Importa
por isso pensar o futuro em todas as suas variáveis independentemente do estádio
em que cada Nação se encontra uma vez que as ferramentas disponíveis permitem
autonomias regionais e nacionais em articulação, numa perspetiva global
planificada.
Esta
nova conjuntura internacional aterroriza todo o setor financeiro que já não olha
a meios para atingir fins que, neste momento são, a estagnação de toda a
evolução das sociedades, a qualquer preço.
(…)