1- A CM Gaia mais parece a Casa dos Segredos. Um verdadeiro reality-show.
Os concorrentes (políticos locais)
são o centro do programa. É dos seus segredos e das suas personalidades que nascem
as histórias. Neste caso o concorrente que saiu Luís Filipe Menezes ofusca os
outros todos com os seus segredos.
2- António Costa deu uma
abada a António José Seguro. Eduardo Vítor Rodrigues que apoiou António José
Seguro é um perdedor. Ao contrário Manuel Pizarro no Porto é um claro vencedor.
3- No distrito do Porto,
António Costa venceu em 12 dos 18 concelhos. No concelho do Porto teve 3990
votos contra 1454 de Seguro. Em Matosinhos, 2891 contra 1405 de Seguro. Em Gaia, Costa
teve 1984 e Seguro 1396.
4- Por outro lado, António José Seguro sai de cena e
vamos aguardar o desenrolar dos acontecimentos. A breve trecho vamos ter novo
Congresso no PS, para eleger o novo líder do PS.
5- Este élan e embalagem da
vitória de António Costa podem levá-lo a vencer nas legislativas.
6- António José Seguro ao abrir o partido, a simpatizantes com as eleições
primárias saiu-lhe o tiro pela culatra. Pois Seguro vale muito mais nos
militantes do que nos simpatizantes e opinião pública em geral.
7- Ao querer ganhar tempo aquando do desafio de Costa, a fuga para a frente e
com uma ideia inovadora em Portugal já aplicada em França e há muito tempo nos
EUA.
8- Considero estas eleições primárias uma boa iniciativa,
porém entre os inscritos: simpatizantes e militantes mesmo sem as quotas em dia
houve uma abstenção à volta de 30%. Comparado com votações internas em que
votam à volta de 30.000 militantes num universo de 90.000 militantes é bom.
9- Rui Moreira recebeu Oliver Stone. Eu bem digo que por
este caminho em breve vamos ter o Príncipe Alberto de Mónaco em visita a
Portugal. Querem apostar?
10- Matosinhos faz 500 anos e viaja no tempo à boleia de
15 tesouros. Uma forma de perceber como se construiu a identidade de
Matosinhos.
11- Por outro lado, a vida a Guilherme Pinto corre-lhe de
feição. Nas primárias do PS, venceu António Costa de quem foi um fervoroso
apoiante como simpatizante. Estão reunidas as condições para ser admitido de
novo como militante socialista.
12- Corre em Matosinhos a ideia que Guilherme Pinto irá
conceder a António Parada uma vereação a meio tempo. Isto é, irá dar ao seu
arqui-rival nas últimas eleições autárquicas, em que se incompatibilizaram e
trocaram acesas discussões, pelouro com responsabilidades políticas e metade de
um ordenado de vereador.
13- A foto há tempos tirada de Guilherme Pinto, António
Costa e António Parada, para além do apoio a Costa, verifica-se uma aproximação
com efeitos práticos. António Parada actualmente está desempregado, limita-se a
receber senhas de presença nas reuniões de Câmara.
14- A Visão
teve acesso a documentação que comprova ligações e combinações suspeitas entre
a agência e administradores da Gaianima, durante o consulado de Guilherme
Aguiar na empresa. Do tempo de Ricardo Almeida, sobram dois contratos polémicos
com as agências Next Power e Boston Media, ligadas a João Paixão Martins, que a
Judiciária também investiga.
15- Há contratos de assessoria e comunicação que a PJ também solicitou à autarquia. Um foi celebrado com a Mediana, empresa dirigida pela mulher de Joaquim Couto, autarca socialista de Santo Tirso e ex-vereador da oposição em Gaia, que rendeu 72 500 euros àquela agência.
16- Se Luís Filipe Menezes cair, vai cair com ele muita gente, da cor dele e da oposição
17- O Jornal Audiência festejou no domingo passado os
seus 11 anos de existência. Os meus parabéns ao seu director Joaquim Ferreira
Leite pela sua perseverança e tenacidade, tornando o Audiência um caso de
sucesso.15- Há contratos de assessoria e comunicação que a PJ também solicitou à autarquia. Um foi celebrado com a Mediana, empresa dirigida pela mulher de Joaquim Couto, autarca socialista de Santo Tirso e ex-vereador da oposição em Gaia, que rendeu 72 500 euros àquela agência.
16- Se Luís Filipe Menezes cair, vai cair com ele muita gente, da cor dele e da oposição
JJ
*artigo de opinião publicado no jornal Audiência
*artigo de opinião publicado no jornal Audiência