19/05/2013

Comunicação Social

Há uma crise enorme na comunicação social , por problemas económicos, mas também pelas opções editoriais e por culpa de quem decide o que é noticia ou não.

No jornalismo moderno  não chega a simples descrição dos factos ou a transcrição de declarações. É necessário uma abordagem multidisciplinar e plural. Por outro lado, que não seja "pé-de-microfone" , em que apenas se retransmite a informação fornecida por outrem. Muitas vezes o jornalismo é tendencioso, distorcido e preconcebido. Lemos qualquer jornal, e todos dizem a mesma coisa...

A venda de jornais decaiu imenso. A circulação total dos diários generalistas de âmbito nacional – Correio da Manhã, Jornal de Notícias, Público, Diário de NotíciasI – caiu 10% nos dois primeiros meses do ano, de acordo com números da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT):

O jornal I registou vendas de 5255 exemplares diários  ( venda em banca e digital)
Correio da Manhã  teve vendas de 118.723 exemplares ( banca e digital)
Jornal Público  teve vendas de 28.872 exemplares ( banca e digital( 3985)
Jornal de Notícias teve vendas de  68.558 exemplares( banca e digital)
Diário de Notícias teve vendas  25.398 exemplares ( banca e digital)

É preciso diversificar as noticias , actualmente o monopólio do assunto é autárquicas e maioria dos portugueses não liga e não vai votar. É um paradoxo! Há coisas importantes para além da politica que devem ser noticiadas.

Há uma tentativa de suprimir e ignorar , o que não é politica, políticos  e escândalos. Há outros assuntos importantes e que se não forem noticiados , não são conhecidos e não podem ser analisados.

Infelizmente o jornalismo está a perder credibilidade , como a politica. O Jornalismo é considerado o "4ºpoder" , mas não pode ser para suas conveniências ou para o que lhe interessa. O Jornalismo deve ser isento , plural , denunciador,de oportunidade e não oportunista, ,honesto, leal, equilibrado, sem  favorecimento, etc.

Por este andar muitos mais jornais vão desaparecer e as audiências da rádio e televisão estão em queda livre.

O jornalismo deve realçar e promover gente pelas suas qualidades humanas, dar oportunidade a nova gente, e não, sempre os mesmos e gente do poder ou que foi poder.

JJ