01/07/2012

O Clube dos Pensadores reuniu-se para Reflexão



Neste sábado, mais de 30 membros do Clube dos Pensadores (CdP) reuniram-se para apreciar as atividades desenvolvidas no 1º semestre do ano. A primeira conclusão é que não foram boas, Foram EXCELENTES as atividades desenvolvidas, culminadas com um debate com o Sociólogo e Professor António Barreto.
Devo salientar que dois dos membros vieram de Londres e muitos outros de cidades fora da Área Metropolitana do Porto, que simboliza a importância dedicada ao Clube.
De facto, tendo sido possível trazer a Gaia duas ministras do atual governo, Paula Teixeira da Cruz e Assunção Cristas, que facilmente se incorporaram ao espírito do Clube e propiciaram debates muito ricos, um Secretário de Estado, Marco Costa, o Prof. Garcia Pereira e a ex-deputada Odete Santos, culminando com António Barreto a fechar com chave de ouro, pode considerar-se ter atingido o topo da fasquia em matéria de atividade de divulgação, cidadania e informação aos cidadãos.
Pelo meio um blog com grande interação com o público, artigos em jornais pelo fundador Joaquim Jorge, bem como a edição do 3º livro da saga Clube dos Pensadores que o autor, JJ, apresentou no Porto, Gaia, Viseu entre outras cidades, podemos concluir que o CdP e o seu fundador estão de boa saúde e recomenda-se.
Perpassaram muitas ideias para o futuro e o que o CdP poderá fazer ainda mais do que o que tem feito. Claro que atividades e ideias não faltaram, mas esbarram com o financiamento e a sua forma de concretização sem perder a independência que tem hoje, livre de qualquer outro poder que não seja o hino à liberdade de pensar. Se aceitar um subsídio oficial ficará amarrado a uma corrente e, nesse dia, perderá o seu élan.
Os portugueses não têm o hábito de participar ativamente das suas instituições, como acontece em alguns países desenvolvidos. Ora, se a sociedade pretende continuar a ter uma janela de participação livre e democrática, como é o caso, tem de participar monetária e ativamente. Tem de assumir responsabilidades na manutenção financeira, com ideias e trabalho cívico nas variadas atividades, com o que cada um é capaz de oferecer, e certamente é muito.
Com efeito, há despesas, de que apenas elenco algumas: aluguer de sala e de meios para os debates, som e internet, comunicação com os membros via telefone e mensagens, contactos com a imprensa, despesas com os convidados, jantar em homenagem e cortesia pela vinda dos convidados (gratuitamente), entre outras, que têm de ser liquidadas.
Há uma conta aberta na CGD em nome do Clube que os seus verdadeiros membros podem, e eu diria, devem, contribuir. Se cada um o fizer com um pouco, não custa tanto a alguns, e em especial a JJ, que tem arcado com boa e substancial parte do ónus.
Pessoalmente vislumbro que o grande crescimento do CdP vai exigir a sua organização formal, sem ser jurídica para evitar mais despesas, para responsabilizar mais outros membros que não apenas o Joaquim Jorge. Todos os que de facto querem um CdP forte, devem contribuir e o caminho está aberto.

Mário Russo