13/01/2011

OPINIÃO


O (generoso) voto

Caro Senhor Joaquim Jorge, boa noite,

Muito me agradou ler, no Audiência de 11 p.p., a sua entrevista àquele dada, particularmente quando diz que, para se fazer isto mudar, ninguém devia votar.

Ora, sou exactamente da mesmíssima opinião e, quando me dizem que estou errado porque tal é um dever cívico, blá , blá, blá..., penso que dever é, antes do mais, sermos honestos connosco próprios e, não havendo ninguém em quem vejamos o perfil/carácter para o efeito, porque o deveremos fazer?!... Hipocritamente, ir apor uma qualquer cruzinha num qualquer safardana, para que este e seus correligionários se vão banquetear à nossa custa durante largo, demasiado, tempo.

Sinto-me bastante mais confortado agora, que sei não estar só. Não o conhecendo o suficiente, penso que é, todavia, alguém que se vem esforçando para dar corpo a uma opinião política escorreita e mais alargada e, no fazer escola de uma maior alfabetização de/e honestidade política.

Por isso os meus parabéns. Já somos dois...

Com os meus cumprimentos e votos de um 2011 proveitoso.

Eugénio Cunha