Actualmente Portugal mais parece um país de aves migratórias.Há poucos anos fecharam as escolas com menos de 10 alunos,agora é a vez de fecharem as escolas com menos de 21alunos - é apenas mais uma medida a contribuir para a criação de dois países diferentes,até antagónicos.
O país do litoral,densamente povoado,demasiado até;e o outro,o país dos velhos,até ao dia em que esses velhos conseguirem resistir.
Um país por muitos de nós já esquecido,onde nada existe:fecharam as urgências hospitalares,os serviços de atendimento permanente,maternidades,as escolas,os campos por cultivar. Alguém terá a veleidade de acreditar que isto é um país igual para todos,um país democrático?
Será,quando muito,um sítio pitoresco,onde os portugueses,cansados da vida das cidades,mostram aos filhos como era antigamente.
Não venham,então,dizer-nos que é preciso combater a desertificação. Ninguém acredita. se de facto a intenção existisse,a Administração deixaria de ser tão centralista e começaria,de verdade,a travar o despovoamento.E em vez de fechar serviços,abria-os. Alguém acredita ser possível convencer um jovem casal a ir viver para o interior se não encontrará um sítio para dar à luz um filho,nem escola para aprender as primeiras letras?! E isto é o básico,o resto é paisagem.
Será que os nossos governantes não entendem que,o sucesso destas ditas crianças,será o futuro sucesso do nosso país.
Maria Jorge
O país do litoral,densamente povoado,demasiado até;e o outro,o país dos velhos,até ao dia em que esses velhos conseguirem resistir.
Um país por muitos de nós já esquecido,onde nada existe:fecharam as urgências hospitalares,os serviços de atendimento permanente,maternidades,as escolas,os campos por cultivar. Alguém terá a veleidade de acreditar que isto é um país igual para todos,um país democrático?
Será,quando muito,um sítio pitoresco,onde os portugueses,cansados da vida das cidades,mostram aos filhos como era antigamente.
Não venham,então,dizer-nos que é preciso combater a desertificação. Ninguém acredita. se de facto a intenção existisse,a Administração deixaria de ser tão centralista e começaria,de verdade,a travar o despovoamento.E em vez de fechar serviços,abria-os. Alguém acredita ser possível convencer um jovem casal a ir viver para o interior se não encontrará um sítio para dar à luz um filho,nem escola para aprender as primeiras letras?! E isto é o básico,o resto é paisagem.
Será que os nossos governantes não entendem que,o sucesso destas ditas crianças,será o futuro sucesso do nosso país.
Maria Jorge