Estou a poucos dias de regressar, mais uma vez, ao meu norte profundo.A viagem vai iniciar-se no litoral norte.
As minhas raízes provincianas são divididas entre o distrito do Porto e o de Bragança.O provincianismo tem o encanto da tradição e do sotaque.Há quem alimente uma querela que opõe tradição e progresso! A tradição é o progresso de ontem. O progresso é a tradição de amanhã!Nós não podemos apodrecer, mas amadurecer. Amadurecer é integrar, é aprofundar, é sublimar o que foi antes de nós. Vou parar por aqui, pois os meus nortes são as minhas referências.O passado já lá vai...Ele não regressará...O que me apaixona é o futuro, que nos chama e nos aspira.O que nós seremos
ainda não apareceu!...O que eu sinto é uma "nova tirania" disfarçada de democracia, onde as pessoas nunca usufruíram de tanta liberdade, de tantos direitos como agora.O cidadão elevado a um altar, converteu-se assim, sem disso se aperceber, num instrumento do poder que "cuida dele"...O projecto é ardiloso: as primeiras vítimas deste projecto são, naturalmente, a educação, instrução, a transmissão do saber de uma geração para outra...Vejam a nova escola, com ausência de afectos e tentando transmitir aos jovens a convicção absurda de que podem ser"mestres de si mesmos"...
" NÃO BASTA QUE O SOL SE ERGA, É PRECISO AINDA TRANSFORMAR A AURORA NUM DIA NOVO"
Até amanhã! Até sempre!
Júlia Príncipe
As minhas raízes provincianas são divididas entre o distrito do Porto e o de Bragança.O provincianismo tem o encanto da tradição e do sotaque.Há quem alimente uma querela que opõe tradição e progresso! A tradição é o progresso de ontem. O progresso é a tradição de amanhã!Nós não podemos apodrecer, mas amadurecer. Amadurecer é integrar, é aprofundar, é sublimar o que foi antes de nós. Vou parar por aqui, pois os meus nortes são as minhas referências.O passado já lá vai...Ele não regressará...O que me apaixona é o futuro, que nos chama e nos aspira.O que nós seremos
ainda não apareceu!...O que eu sinto é uma "nova tirania" disfarçada de democracia, onde as pessoas nunca usufruíram de tanta liberdade, de tantos direitos como agora.O cidadão elevado a um altar, converteu-se assim, sem disso se aperceber, num instrumento do poder que "cuida dele"...O projecto é ardiloso: as primeiras vítimas deste projecto são, naturalmente, a educação, instrução, a transmissão do saber de uma geração para outra...Vejam a nova escola, com ausência de afectos e tentando transmitir aos jovens a convicção absurda de que podem ser"mestres de si mesmos"...
" NÃO BASTA QUE O SOL SE ERGA, É PRECISO AINDA TRANSFORMAR A AURORA NUM DIA NOVO"
Até amanhã! Até sempre!
Júlia Príncipe