Quem assiste às reportagens que as televisões têm dado sobre a visita de Cavaco Silva e da sua comitiva em Angola tem de concordar que é um sucesso para Portugal. O PR de Portugal é uma estrela, levando multidões em todo o lado, de Luanda ao Lubango.
O Presidente José Eduardo dos Santos, inaugurou com Cavaco uma grande fábrica nas imediações de Luanda, o que é um sinal da maior relevância e ímpar.
Foi assinado um acordo, anunciado pelo Presidente José Eduardo, para a resolução da dívida às empresas portuguesas, que será honrado, estou certo, e que será da maior importância para as empresas portuguesas que têm milhares de funcionários seus sediados naquele rico país africano.
Mas este sucesso estrondoso de Cavaco e de Portugal, que revela o quanto aquele povo gosta de Portugal, exige que Portugal comece a pensar a sério numa estratégia para Angola e aproveite esta onda para surfar.
Deve também aproveitar o sucesso da cimeira da CPLP, realizada em Angola, e que pela primeira vez teve maior relevo que as anteriores, porque Portugal e o Brasil, por um lado, e Angola, por outro, deram importância a esta comunidade, que é espreitada por outros países não falantes do português, exactamente porque já cheira a poder económico.
Portugal, que não tem estratégia interna nenhuma, mas navega ao sabor dos ventos, tem de aproveitar esta oportunidade para estruturar uma estratégia forte com e para Angola, como instrumento facilitador de desenvolvimento tanto de Portugal como daquele gigante africano.
É só repetir o que navegadores portugueses do passado fizeram sem medo, navegando mar a fora deram novos mundos ao mundo. Agora é levar o que melhor temos para que sejamos ainda mais desejados e respeitados e não as sucatas que cá temos. Primeiro, porque é uma homenagem aqueles povos e um sinal de grande respeito, que terá retorno em dobro.
A oportunidade está lançada. Será dramático se não aproveitarmos esta estrada de ouro que Cavaco conseguiu iluminar.
Mário Russo
O Presidente José Eduardo dos Santos, inaugurou com Cavaco uma grande fábrica nas imediações de Luanda, o que é um sinal da maior relevância e ímpar.
Foi assinado um acordo, anunciado pelo Presidente José Eduardo, para a resolução da dívida às empresas portuguesas, que será honrado, estou certo, e que será da maior importância para as empresas portuguesas que têm milhares de funcionários seus sediados naquele rico país africano.
Mas este sucesso estrondoso de Cavaco e de Portugal, que revela o quanto aquele povo gosta de Portugal, exige que Portugal comece a pensar a sério numa estratégia para Angola e aproveite esta onda para surfar.
Deve também aproveitar o sucesso da cimeira da CPLP, realizada em Angola, e que pela primeira vez teve maior relevo que as anteriores, porque Portugal e o Brasil, por um lado, e Angola, por outro, deram importância a esta comunidade, que é espreitada por outros países não falantes do português, exactamente porque já cheira a poder económico.
Portugal, que não tem estratégia interna nenhuma, mas navega ao sabor dos ventos, tem de aproveitar esta oportunidade para estruturar uma estratégia forte com e para Angola, como instrumento facilitador de desenvolvimento tanto de Portugal como daquele gigante africano.
É só repetir o que navegadores portugueses do passado fizeram sem medo, navegando mar a fora deram novos mundos ao mundo. Agora é levar o que melhor temos para que sejamos ainda mais desejados e respeitados e não as sucatas que cá temos. Primeiro, porque é uma homenagem aqueles povos e um sinal de grande respeito, que terá retorno em dobro.
A oportunidade está lançada. Será dramático se não aproveitarmos esta estrada de ouro que Cavaco conseguiu iluminar.
Mário Russo