Mário Russo
Bill Clinton começou a ganhar as eleições num debate com o pai de George Bush através da economia. Certamente utilizou conhecimentos em que a matemática era uma ciência exacta. Hoje parece que tal já não acontece. Quem está no governo tem uma matemática e quem está na oposição outra. O recente empossado PM do Reino Unido, James Cameron já veio dizer que afinal o défice é maior. Na Hungria o mesmo aconteceu. Por cá é o que sabemos.
Só posso concluir que a matemática é distorcida pelos economistas e políticos que a utilizam como ciência oculta.
Senão vejamos: a União Europeia atacou a crise, naturalmente com indicações matemáticas, de que era preciso dar estímulos às economias para sair de tão diagnosticada crise, que nem lembra 1929.
Mas nem passou um ano e é impossível que as economias se tenham recomposto e, naturalmente com base na matemática, lá vem a União Europeia e o seu Eurogrupo, dizer que é preciso retirar tais estímulos, acabar com o défice, arrochar nos salários, austeridade, aumento de impostos, acabar com as benesses sociais, etc.
Das duas uma, ou a crise não era a apregoada e foi uma encenação, ou se é grave a crise, não se compreende a pressa em retirar os estímulos e em baixar a todo o custo o défice. É o mesmo que matar a criancinha quando começava a andar, pois não há nenhum indício de que a crise foi debelada.
Economistas do governo obedecem cegamente a qualquer palpiteiro de Bruxelas, sem pestanejar. Os da oposição têm outras ideias sobre o assunto. Do outro lado do Atlântico, Paul Krugman, prémio Nobel da Economia, diz que é um disparate o que se está a exigir aos países europeus em particular, porque a economia não está em condições de deslanchar.
Só pode ser a desorientação a tomar conta de quem nos governa, em Portugal e na União Europeia. O arrocho vai bloquear a economia, criar desemprego, menos impostos a pagar porque não há produto sobre o qual se possa pagar impostos. O caos social pode estar a caminho e com ele a violência e destruição de bens, a queda da produtividade e a desolação. Os senhores da Europa não percebem que estão a empurrar os países para o abismo? A matemática é uma ciência exacta, por mais que os “sábios” de plantão a tenham transformado em ciência oculta.
É hora de recuar e dos nossos governantes pensarem no país e nas soluções, sem se importar o que palpiteiros dizem. A hora é dos patriotas se mostrarem, estimulando o crescimento da economia e do emprego, não desperdiçar recursos, acabar com as mordomias de marajás, regular e controlar o sistema financeiro e credibilizar as contas públicas e privadas com base na matemática como ciência exacta. Acabar com os Mexias que pululam por esse mundo empresarial, sugando o que é de milhares. Seriedade é o que se precisa para se sair desta crise de valores.
Ninguém segue um guia descredibilizado.
Bill Clinton começou a ganhar as eleições num debate com o pai de George Bush através da economia. Certamente utilizou conhecimentos em que a matemática era uma ciência exacta. Hoje parece que tal já não acontece. Quem está no governo tem uma matemática e quem está na oposição outra. O recente empossado PM do Reino Unido, James Cameron já veio dizer que afinal o défice é maior. Na Hungria o mesmo aconteceu. Por cá é o que sabemos.
Só posso concluir que a matemática é distorcida pelos economistas e políticos que a utilizam como ciência oculta.
Senão vejamos: a União Europeia atacou a crise, naturalmente com indicações matemáticas, de que era preciso dar estímulos às economias para sair de tão diagnosticada crise, que nem lembra 1929.
Mas nem passou um ano e é impossível que as economias se tenham recomposto e, naturalmente com base na matemática, lá vem a União Europeia e o seu Eurogrupo, dizer que é preciso retirar tais estímulos, acabar com o défice, arrochar nos salários, austeridade, aumento de impostos, acabar com as benesses sociais, etc.
Das duas uma, ou a crise não era a apregoada e foi uma encenação, ou se é grave a crise, não se compreende a pressa em retirar os estímulos e em baixar a todo o custo o défice. É o mesmo que matar a criancinha quando começava a andar, pois não há nenhum indício de que a crise foi debelada.
Economistas do governo obedecem cegamente a qualquer palpiteiro de Bruxelas, sem pestanejar. Os da oposição têm outras ideias sobre o assunto. Do outro lado do Atlântico, Paul Krugman, prémio Nobel da Economia, diz que é um disparate o que se está a exigir aos países europeus em particular, porque a economia não está em condições de deslanchar.
Só pode ser a desorientação a tomar conta de quem nos governa, em Portugal e na União Europeia. O arrocho vai bloquear a economia, criar desemprego, menos impostos a pagar porque não há produto sobre o qual se possa pagar impostos. O caos social pode estar a caminho e com ele a violência e destruição de bens, a queda da produtividade e a desolação. Os senhores da Europa não percebem que estão a empurrar os países para o abismo? A matemática é uma ciência exacta, por mais que os “sábios” de plantão a tenham transformado em ciência oculta.
É hora de recuar e dos nossos governantes pensarem no país e nas soluções, sem se importar o que palpiteiros dizem. A hora é dos patriotas se mostrarem, estimulando o crescimento da economia e do emprego, não desperdiçar recursos, acabar com as mordomias de marajás, regular e controlar o sistema financeiro e credibilizar as contas públicas e privadas com base na matemática como ciência exacta. Acabar com os Mexias que pululam por esse mundo empresarial, sugando o que é de milhares. Seriedade é o que se precisa para se sair desta crise de valores.
Ninguém segue um guia descredibilizado.