Mário Russo
A transparência, a seriedade e a ética são valores que deveriam nortear as relações nas modernas sociedades democráticas. No entanto, os exemplos do seu contrário são muitos e preocupantes. Não só em Portugal, mas em diversos países, constatamos que se caminha vertiginosamente para o abismo. Já não há vergonha na cara. A roubalheira é escancarada e nalguns casos justifica-se com o nome de “loby”, com regulamentos e tudo.
Um destes dias escreverei sobre o que está a ser feito na legislação europeia com o argumento do combate às alterações climáticas e do ambiente, para vender equipamento sofisticado que as industrias dos países nórdicos e saxónicos produzem. No entanto, por imperativo de consciência trago aqui a notícia que um colega e amigo brasileiro me enviou e que é indigno em democracia.
O Partido de Lula da Silva, o PT, tomou o poder no Brasil e, à moda das tribos mais atrasadas de África, tomou também o Estado. Sacos e malas de dinheiro compram votos e o poder. O filho de Lula já é um multimilionário e a resposta do pai é que o “garoto” é o Ronaldinho dos negócios.
A Petrobrás, que é dos brasileiros, a companhia petrolífera estatal, tem um conselho de administração composto entre outros por ministros e sindicalistas do PT (Dilma Rousseff, Guido Mantega, Sérgio Gabrieli, Silas Rondeau, Francisco Roberto Albuquerque e Luciano Coutinho), que vão receber a bagatela de R$ 1.377.767 = US$ 765.425 aproximadamente, por um ano de "serviços" prestados . Note-se que Sergio Gabrielli, além de tudo é o presidente da empresa, por isso, tem outro saláriozinho pequeno pelo cargo executivo que ocupa. No total só o CA levará por um ano 8.266.600,00 reais (4.592.222,00US$), sem perderem os salários de origem (como ministros). Lamentável e indecoroso.
Este escândalo pode ser confirmado no site da Petrobrás, informações aos accionistas:
veja qui
É num país irmão e não poderia deixar de manifestar a minha solidariedade para com amigos que se indignaram, e eu próprio manifestar a minha repulsa e indignação com esta roubalheira indecorosa que, lamentavelmente, pouco indigna a maioria dos brasileiros. Apenas os mais cultos se indignam, porque os restantes comportam-se exactamente como o povo das tribos africanas, que têm a percepção de que o chefe é dono de tudo.
Um partido de esquerda que se apropria do Estado e arranja as mais bizarras desculpas para justificar os assaltos ao erário público é que me frustra. Indignação, porque é no ocidente e na Europa, dita civilizada, que vem o apoio moral ao “very typical” leader metalúrgico brasileiro, a quem tudo é permitido e aplaudido.
Como se poderá evitar as cenas de guerra no Rio e outras cidades do Brasil, se os maiores roubos não são perpetrados pelos traficantes, mas por estes senhores que se apropriaram do erário público?
Como é possível um país acolher um Mundial de Futebol e os Jogos Olímpicos, se a violência e mortes nas ruas e favelas é pior que no Afeganistão? Se as roubalheiras públicas, de que não há memória, se passam nos conselhos de administração de estatais, como a Petrobrás, no Parlamento e nos Ministérios, à vista de todos e sem indignação?
Pelos vistos não é só a luta pelas alterações climáticas que está em causa, mas a luta pela dignidade de sermos seres humanos.
A transparência, a seriedade e a ética são valores que deveriam nortear as relações nas modernas sociedades democráticas. No entanto, os exemplos do seu contrário são muitos e preocupantes. Não só em Portugal, mas em diversos países, constatamos que se caminha vertiginosamente para o abismo. Já não há vergonha na cara. A roubalheira é escancarada e nalguns casos justifica-se com o nome de “loby”, com regulamentos e tudo.
Um destes dias escreverei sobre o que está a ser feito na legislação europeia com o argumento do combate às alterações climáticas e do ambiente, para vender equipamento sofisticado que as industrias dos países nórdicos e saxónicos produzem. No entanto, por imperativo de consciência trago aqui a notícia que um colega e amigo brasileiro me enviou e que é indigno em democracia.
O Partido de Lula da Silva, o PT, tomou o poder no Brasil e, à moda das tribos mais atrasadas de África, tomou também o Estado. Sacos e malas de dinheiro compram votos e o poder. O filho de Lula já é um multimilionário e a resposta do pai é que o “garoto” é o Ronaldinho dos negócios.
A Petrobrás, que é dos brasileiros, a companhia petrolífera estatal, tem um conselho de administração composto entre outros por ministros e sindicalistas do PT (Dilma Rousseff, Guido Mantega, Sérgio Gabrieli, Silas Rondeau, Francisco Roberto Albuquerque e Luciano Coutinho), que vão receber a bagatela de R$ 1.377.767 = US$ 765.425 aproximadamente, por um ano de "serviços" prestados . Note-se que Sergio Gabrielli, além de tudo é o presidente da empresa, por isso, tem outro saláriozinho pequeno pelo cargo executivo que ocupa. No total só o CA levará por um ano 8.266.600,00 reais (4.592.222,00US$), sem perderem os salários de origem (como ministros). Lamentável e indecoroso.
Este escândalo pode ser confirmado no site da Petrobrás, informações aos accionistas:
veja qui
É num país irmão e não poderia deixar de manifestar a minha solidariedade para com amigos que se indignaram, e eu próprio manifestar a minha repulsa e indignação com esta roubalheira indecorosa que, lamentavelmente, pouco indigna a maioria dos brasileiros. Apenas os mais cultos se indignam, porque os restantes comportam-se exactamente como o povo das tribos africanas, que têm a percepção de que o chefe é dono de tudo.
Um partido de esquerda que se apropria do Estado e arranja as mais bizarras desculpas para justificar os assaltos ao erário público é que me frustra. Indignação, porque é no ocidente e na Europa, dita civilizada, que vem o apoio moral ao “very typical” leader metalúrgico brasileiro, a quem tudo é permitido e aplaudido.
Como se poderá evitar as cenas de guerra no Rio e outras cidades do Brasil, se os maiores roubos não são perpetrados pelos traficantes, mas por estes senhores que se apropriaram do erário público?
Como é possível um país acolher um Mundial de Futebol e os Jogos Olímpicos, se a violência e mortes nas ruas e favelas é pior que no Afeganistão? Se as roubalheiras públicas, de que não há memória, se passam nos conselhos de administração de estatais, como a Petrobrás, no Parlamento e nos Ministérios, à vista de todos e sem indignação?
Pelos vistos não é só a luta pelas alterações climáticas que está em causa, mas a luta pela dignidade de sermos seres humanos.

