É preciso acabar com a embriaguez de tudo poder e a Política ser exercida pelos cidadãos e não sobre os cidadãos.
JOAQUIM JORGE
A verdadeira Política é honesta e franca são qualidades essenciais. O estado não é uma empresa não tem que dar lucro, o centro da sua acção deve ser as pessoas e o seu bem-estar. As reformas, mudanças e modernização deveriam ter como objectivos servir as pessoas, infelizmente acaba por se virar contra elas (o caso dos professores, utentes de saúde, funcionários em mobilidade especial, etc.). Não podemos continuar a fingir que podemos continuar a tomar decisões sem saber o que as pessoas pensam delas. A Política tem de ser mais transparente e aberta. Atravessa uma série crise de confiança, os cidadãos deixaram de acreditar, pelo menos em parte, na sua utilidade. É necessário fazer ver que a Política é importante e existe para resolver os problemas concretos das pessoas e que muitos problemas só se resolvem mudando o contexto em que se faz as coisas temos que nos envolver nos debates e diálogo com os cidadãos.
Reformar não é sinónimo de melhorar e o que se está a fazer está a ser bem feito. Protestar não é sinónimo de perder privilégios mas sim que se faça justiça. Não se pode alterar tudo de uma vez sem testar e um balanço de medidas anteriores.
Há políticos que antes de serem eleitos têm intenções puras. Mas, uma vez em funções, tornam-se uns convencidos e esquecem completamente o seu objectivo.
A ideia que eles têm de si é a de serem pessoas boas, que protegem os seus eleitores e desempenham um papel indispensável. Em contrapartida, imaginam que tem o direito de se permitir certos caprichos e de fazer tudo o que querem, sem que ninguém tenha nada a dizer. Mesmo que cometam actos repreensíveis e decisões incorrectas, acham que não é grave, tendo em conta a dedicação com que cumprem a sua tarefa.
As pessoas têm pouca confiança nos políticos. É triste. Dizem que a Política é «suja». Na verdade a Política não tem nada de sujo. São os políticos que a tornam assim. Ninguém fica a ganhar, porque os homens políticos são indispensáveis.
É preciso acabar com a embriaguez de tudo poder e a Política ser exercida pelos cidadãos e não sobre os cidadãos. O descrédito da democracia e a sua qualidade é posta em causa pela desresponsabilização Política dos seus intervenientes e a falta de uma cultura de prática exemplo, gestão de rigor e a naturalização Política da corrupção.
Por outro lado as pessoas querem caras novas. A maioria dos políticos é do passado. A alternativa é renovar os rostos. Eles não têm consciência disso. Os partidos funcionam em círculos restritos. Os cidadãos apesar de votarem não podem alterar o rumo da Política por eles próprios. É uma rede fechada, que não tem contacto, nem quer ter contacto, a não ser na altura das eleições, para fazerem as listas.
É preciso uma revolução Moral: realização de justiça; cultura de solidariedade pela vivência da liberdade; cultivo de valores de honestidade e transparência verdadeira, de modo a criar confiança nas instituições e dar crédito ao Estado; renovar as instituições e não apenas mudar o nome; o primado do ser sobre o ter e da cultura sobre a economia. Exige uma mudança de mentalidades, com uma verdadeira palingenesia através de uma nova educação e combater os vícios-avatares: desburocratizar, desideologizar, desclientelizar e descentralizar. Prevenir os «sebastianismos endógenos» e os « imitacionismos exógenos» capaz de dar a Portugal um caminho próprio e natural.
JOAQUIM JORGE
A verdadeira Política é honesta e franca são qualidades essenciais. O estado não é uma empresa não tem que dar lucro, o centro da sua acção deve ser as pessoas e o seu bem-estar. As reformas, mudanças e modernização deveriam ter como objectivos servir as pessoas, infelizmente acaba por se virar contra elas (o caso dos professores, utentes de saúde, funcionários em mobilidade especial, etc.). Não podemos continuar a fingir que podemos continuar a tomar decisões sem saber o que as pessoas pensam delas. A Política tem de ser mais transparente e aberta. Atravessa uma série crise de confiança, os cidadãos deixaram de acreditar, pelo menos em parte, na sua utilidade. É necessário fazer ver que a Política é importante e existe para resolver os problemas concretos das pessoas e que muitos problemas só se resolvem mudando o contexto em que se faz as coisas temos que nos envolver nos debates e diálogo com os cidadãos.
Reformar não é sinónimo de melhorar e o que se está a fazer está a ser bem feito. Protestar não é sinónimo de perder privilégios mas sim que se faça justiça. Não se pode alterar tudo de uma vez sem testar e um balanço de medidas anteriores.
Há políticos que antes de serem eleitos têm intenções puras. Mas, uma vez em funções, tornam-se uns convencidos e esquecem completamente o seu objectivo.
A ideia que eles têm de si é a de serem pessoas boas, que protegem os seus eleitores e desempenham um papel indispensável. Em contrapartida, imaginam que tem o direito de se permitir certos caprichos e de fazer tudo o que querem, sem que ninguém tenha nada a dizer. Mesmo que cometam actos repreensíveis e decisões incorrectas, acham que não é grave, tendo em conta a dedicação com que cumprem a sua tarefa.
As pessoas têm pouca confiança nos políticos. É triste. Dizem que a Política é «suja». Na verdade a Política não tem nada de sujo. São os políticos que a tornam assim. Ninguém fica a ganhar, porque os homens políticos são indispensáveis.
É preciso acabar com a embriaguez de tudo poder e a Política ser exercida pelos cidadãos e não sobre os cidadãos. O descrédito da democracia e a sua qualidade é posta em causa pela desresponsabilização Política dos seus intervenientes e a falta de uma cultura de prática exemplo, gestão de rigor e a naturalização Política da corrupção.
Por outro lado as pessoas querem caras novas. A maioria dos políticos é do passado. A alternativa é renovar os rostos. Eles não têm consciência disso. Os partidos funcionam em círculos restritos. Os cidadãos apesar de votarem não podem alterar o rumo da Política por eles próprios. É uma rede fechada, que não tem contacto, nem quer ter contacto, a não ser na altura das eleições, para fazerem as listas.
É preciso uma revolução Moral: realização de justiça; cultura de solidariedade pela vivência da liberdade; cultivo de valores de honestidade e transparência verdadeira, de modo a criar confiança nas instituições e dar crédito ao Estado; renovar as instituições e não apenas mudar o nome; o primado do ser sobre o ter e da cultura sobre a economia. Exige uma mudança de mentalidades, com uma verdadeira palingenesia através de uma nova educação e combater os vícios-avatares: desburocratizar, desideologizar, desclientelizar e descentralizar. Prevenir os «sebastianismos endógenos» e os « imitacionismos exógenos» capaz de dar a Portugal um caminho próprio e natural.
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