António Fernandes |
As
sociedades. As políticas. O futuro.
As
sociedades em geral e os partidos políticos em particular, porque é deles que
se esperam soluções politicas de resposta cada vez mais rápida e eficaz para os
desequilíbrios sociais e políticos nacionais e internacionais que os próprios
provocam assentes num conjunto de valores sociais sobre que os citados também
influem ao determinar e implementar linhas gerais de conduta social balizadas
por legislação a preceito mas que não acautela consequências futuras por
manifesta falta de pensadores na sua estrutura orgânica de que resultam,
exclusivamente, medidas de circunstancia para algumas das situações do
presente, consoante o barómetro ideológico dominante, hipotecando o futuro das
novas gerações e de todas as outras formas de vida ainda existentes no Planeta.
Assim
como não existe debate constante e profícuo em torno desse pensamento que se
presume esteja acantonado no seio das Academias, sejam elas quais forem, que
não sendo uniforme tem de encontrar plataformas de consenso em tempo útil.
Simplesmente, a competitividade, um conceito recente de disputa mais para
negocio do que propriamente para partilha do conhecimento existente, entre as
diversas Academias que disputam o mercado jovem como se fora mercadoria a
introduzir conhecimento para que depois sirva o tecido empresarial interventivo
na economia nacional e internacional cujo objetivo final, por mais voltas que
se lhe dê, é o de suprir as necessidades dos Homens, quase em exclusividade.
Este
vazio crítico e de construção de um ideário comum em que o princípio elementar
seja o do respeito para com a Natureza é avassalador na vertente inicial da
formatação do intelecto dos indivíduos ao ponto de correr já uma nova variável
tida por mediação a induzir como elemento sensibilizador da estabilização
emotiva sem que se tenham em conta os fatores sociais de desestabilização com
influência direta sobre a célula primária da organização social. A família. Uma
célula demasiado sensível a todos os fatores envolventes num ciclo em que, -
“Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.” Antoine
Lavoisier. -.
Este
ciclo aparece comprometido na sua perversão por se encontrar em mutação para
estádios permanentes de substituição fruto de experiencias científicas com
resultados momentaneamente considerados positivos e de avanços
cientifico-tecnológico e outros, tão só porque as classes dominantes visam
acentuadamente a acumulação de riqueza através de um método simples: o
crescimento económico.
Ora,
para haver crescimento económico, tem de haver crescimento no consumo para que
haja aumento de produtividade e demais fatores com influencia direta e indireta
naquilo a que se convencionou designar por, PIB-Produto Interno Bruto.
Esta
é a encruzilhada em que as sociedades civilizadas se encontram:
- Necessidade de continuar o crescimento
económico;
- Escassez de matérias-primas;
- Sustentabilidade ambiental;
- Preservar a biodiversidade;
- Entre outros;
É neste
contexto de responsabilidade acrescida na organização social e politica dos
Estados em torno das respostas a dar mediante as responsabilidades destes para
com as suas populações, contribuintes, na assunção dos seus deveres e dos seus direitos,
num exercício de Humanismo simples e equilibrado entre todos os segmentos da
sociedade, com predominância para a orgânica da pirâmide legislativa e de
aplicação da justiça, num tempo acelerado e de transformações transversais em
todos os domínios.
As
constantes e incisivas alterações nas condições de vida mudaram:
- Mudou o mundo dos Homens;
- Mudou o Planeta da biodiversidade;
- Mudou a correlação de forças do
equilíbrio sustentável;
- Mudou tudo aquilo que é a envolvência
social do meio;