António Fernandes |
A insanidade que varre a mente política institucionalizada
por estar no poder e das instituições de poder se serve a seu belo prazer já
não raia, é (!) um estado de loucura absoluta que tresanda! Empesta o ar! Torna
a vida social impossível por falta de
clarividência: deontológica, moral e ética.
Já não tem condições para governar numa sociedade que se quer
moderna, inteligente e com visão de futuro.
Condição que empurra a classe política para um gueto em que
vale tudo para que consiga sobreviver impondo-se aos seus concidadãos através
de uma ferramenta que controla:
–
o poder de Legislar.
E assim obriga toda a hierarquia do Estado:
–
do modelo;
– da organização;
– da organização;
–
da defesa;
–
da espionagem política e económica;
–
da relação internacional;
–
das forças militares e militarizadas;
–
entre outras, porque a classe política está no
centro do controlo dos fluxos financeiros que ditam quem recebe quanto e em que
condições.
Atravessamos um tempo político demasiado sério para ser tão
complicado por quem tem a obrigação política e social de o simplificar
explicando aos seus cidadãos o que fazem e porque o fazem. Porque a atual
situação política, económica e social é demasiado grave para que os visados andem a brincar ao faz de
conta que a política internacional é um tabuleiro aonde se joga a vida das
pessoas como se simples pedras de xadrez se trate.
A política internacional é um jogo demasiado perigosos sempre
que a correlação de forças se altera como o tem comprovado os ciclos históricos
mais negros por nefastos que a Humanidade atravessou assim como a ignorância no
limite dos lideres ocasionais por períodos circunstanciais que faz com que
alguns pensem que a violência é um antídoto para a resolução das convulsões
sociais e afins. Com ênfase de gravidade acrescida quando essas lideranças se
instalam em potencias internacionais com influencia mundial.
Desde conversores, incendiários, mentores de holocaustos,
dizimadores de etnias, e outros que da razia fazem terreno para se passear até
cadeiras douradas assentes em nuvens, já a Humanidade conheceu e por isso devia
estar mais atenta. Mas não está. E pagará caro o preço dessa opção laxista de
deixar que terceiros resolvam os problemas que a afetam. Porque a celeridade do
tempo já não é o que era. Hoje a celeridade é veloz ao ponto de em um mês ter
progresso superior a séculos no passado.
A loucura é um estado invasivo que se aloja momentaneamente e
que cede lugar ao desnorte profundo e injustificado com perda total do senso e
da razão.
A diferença está em que esse desnorte motiva a tentativa de
perpetuação no poder em face do medo de o perder e por isso cair em desgraça
publica e social de valeta ou de sarjeta.
Que é aonde os pequenos lideres acabam sempre, depois de um
percurso estonteante para si e para a desgraça daqueles que sob o seu jugo
foram dominados.
Os últimos acontecimentos no panorama político internacional
que colocam a Inglaterra, os Estados Unidos da América e a Rússia, a darem
mostra do poder bélico e político que detém para além das guerras civis que
fomentam e apoiam, em que colocam a Europa numa situação de “cheque mate”
comercial por uns, de matérias primas por outros e de plataforma logística em
diversos domínios por outros ainda, tentando esmagar o único espaço de diálogo
multicultural e intercultural existente no mundo.
Um espaço político articulado e de coabitação entre diversos
Países aonde pontua a liberdade e a democracia que mesmo com defeitos é o mais
evoluído em torno de um projeto em mutação evolutiva com equilíbrio e de
sustentabilidade.