António Fernandes |
Já nem sequer se preocupam
em esconder as intenções com as camuflagens que descortinam e melhor ajuízam
ser a apropriada para o assalto que querem final, mas que, para o bem das
comunidades e das civilizações, encontra resistência nas forças cívicas que estoicamente
se batem por princípios que querem façam as regras de uma civilização moderna
num mundo que caminha a passos largos para a sustentabilidade racional
resistindo a todos aqueles que querem o caos para reinar a seu belo prazer.
Atuam despudoradamente em
busca do caos e em todos os cenários possíveis e imaginários. Sejam eles de
âmbito nacional ou internacional porque os interesses da extrema-direita
instalada nas franjas dos movimentos políticos e cívicos não perdoa o progresso
social conseguido e que cada vez mais coloca em causa os seus “coutos” de
domínio num mundo em que a partilha dos recursos é, cada vez mais, uma condição
incontornável.
Desde as bancadas da
assembleia da república, autarquias locais, tribunais, meios de comunicação
audiovisual e escrita, partidos políticos, associações, entre outros, todos se
movimentam num único sentido: o de ocupar o poder institucional pela via do
poder pessoal.
Sem qualquer pingo de
vergonha ou indício de escrúpulos anunciam inclusive, cenário de futuro pessoal
vitorioso e o das pessoas acalipto se o seu não for bem-sucedido.
Nesta teia de hipocrisia
sustentada por agentes sem decoro os mais incautos tem de se prevenir.
Tem de se prevenir porque
já não podem ser convidados para um café, um jogo de cartas ou de futebol, um
almoço ou um jantar, um convívio seja ele o motivo qual for, um casamento ou
batizado, ou um outro qualquer evento, sem ter olhar sobre o ombro porque já
não confiam numa sociedade que apodrece a uma velocidade estonteante.
Os
últimos acontecimentos locais e nacionais são a evidência de que, mesmo em
democracia, os ultras não desistem. Nunca!
Se
no plano local sabemos as “linhas com que nos cosemos”, no panorama nacional
é-nos exigida uma maior dimensão na perceção de algumas ocorrências como o são
os casos: Vieira da Silva e Mário Centeno.
Ora,
para todos os ultras, como já foi referido, o que está em causa é o assalto ao
poder institucional pela via do poder pessoal.
Ou
seja; Derrubar um Governo que é já um exemplo para o Mundo através de todos os
meios sejam eles quais forem.
Assim
sendo, o Governo da Republica está na “mira de fogo” de todos os ultras que
pululam por aí. Seja nos media, nos partidos políticos ou, em outro setor
qualquer.
A
nova direita ultra reacionária tem uma forma de operar distinta para os vários
segmentos sociais sendo que se centra com maior acutilância em três vertentes:
a juventude; as famílias mais carenciadas; o segmento social com maior
dependência social;
Daí
a emersão internacional do populismo como conduta política corrente em que
escondem o pendor ideológico por de trás de práticas de faz de conta que são
todos bons rapazes com soluções para tudo aquilo que são as dificuldades de
vida dos cidadãos em geral.
Em
simultâneo, no tecido económico e financeiro, agem de forma desabrida e
desbragada sobre todos os seus colaboradores sem ética nem valores que os
parem.
A
conjuntura económica nacional e internacional é-lhes favorável porque sendo os
responsáveis por todas as crises instaladas sabem de antemão quando é o momento
certo para a estocada final no tempo de um tempo em que urge reorganizar o
pensamento político da esquerda democrática.
Uma
esquerda que se esvai com a alteração do escalonamento social em que o
operariado tradicional desapareceu e a classe media passou a ser o
“proletariado” do presente.
Em
que, a falta de ajustamento dos procedimentos políticos à nova realidade social
e política, tem operado autentica razia nas organizações político-partidárias
da esquerda democrática como o comprovam as alterações no panorama
político-partidário Europeu.
Nesta
circunstância factual, Portugal, aparece na mira dos ultraconservadores
internacionais por “furar” o atual estado das coisas na Europa e no Mundo.