António Fernandes |
No PS-Braga, é preciso!
É senso comum de que a situação a que chegou a secção de Braga
do Partido Socialista não pode continuar.
E não pode continuar por vários motivos.
Desde logo porque:
–
“golpes de cintura”;
–
“maquilhagem de ocasião”
–
“vaidades saloias”;
–
irresponsabilidade política;
–
incapacidade limitante de liderança;
–
vazio político ideológico;
–
devaneio estrutural ao nível do
comportamento;
–
entre outros desvios políticos e sociais
que não prestigiam o partido e muito menos aquilo que são os valores da
republica e do socialismo democrático;
–
assim como, a imagem nacional do Partido
Socialista, as suas responsabilidades políticas locais e nacionais para com a
cidadania em todas as vertentes problemáticas das populações que urge resolver
e aquelas para que é necessário ter discernimento mas também, para a construção
de um novo modelo de organização política e social que acompanhe as mudanças que
acontecem em resultado de opções políticas e de necessidades sociais
conjunturais presentes, com projeção no futuro.
Condições que exigem uma mudança profunda na forma desorientada
e desorganizada que a classe dirigente da Secção de Braga do Partido Socialista
tem vindo a dar mostra.
a)
Uma mudança consistente assente num
conjunto de militantes com maior acutilância, sensibilidade e, politicamente
melhor preparados;
b)
Uma mudança que entronque naquilo que são
os princípios pelos quais o Partido Socialista se rege;
c)
Uma mudança de paradigma entre a militância
por convicção e a militância por interesse.
d)
Uma mudança que reconheça a todos os
militantes do PS no Concelho de Braga valia para as tarefas a desempenhar em
prol das populações e da credibilidade política;
e)
MUDAR A PÁGINA!;
O Partido Socialista foi quem colocou a cidade de Braga no
patamar nacional e internacional em que se encontra em diversos domínios ao
ponte de, tendo perdido a eleição autárquica em 2013 e em 2017, continuar a
ser, a sua marca d'agua de referência indelével.
Para além disso, o Partido Socialista que é o partido que
governa o País após as eleições Legislativas de 2015, em minoria, facto pelo
qual é apoiado por uma maioria de esquerda, com o sucesso nacional e
internacional que lhe é reconhecido e em que inverteu todas as tendências
negativas para a vida dos Portugueses assim como o continuo clima de
austeridade então vigente incutindo uma nova dinâmica nas políticas gerais que
geraram mais e melhor qualidade de vida em todos os setores sociais e das
atividades económicas, mas também, todos os indicadores de confiança e de
esperança para todos os Portugueses.
Não pode por isso, a Secção de Braga do Partido Socialista,
destoar neste ciclo de recuperação da confiança publica que é reconhecida ao PS
por todos os quadrantes e que, não é tida em conta pelo eleitorado da cidade de
Braga, que governou durante quase quatro décadas, e em que deixou marca
indelével incontornável e, incomparável.
Todos sabemos que o PS em Braga não se muniu de quadros políticos
capazes para poder proceder à reestruturação da sua organização local e assim
estar à altura das consequências que a Lei n.º
46/2005, de 29 de agosto lhe trouxe.
Lei essa que, como sabemos, foi
aprovada na Assembleia da Republica
-X Legislatura – por uma maioria
absoluta do PS no Parlamento que dava suporte ao governo do País. Lei que só
começou a produzir efeitos nas autárquicas de 2013.
Neste contexto, a mudança
de página ora pretendida é um acontecimento estritamente local por vicissitudes
locais e nada mais do que isso.
Porque, o Partido Socialista, é um partido que sempre lutou pela
liberdade e pela democracia.
Importa por isso que dê esse exemplo aos seus militantes e
simpatizantes mas também, e sobre tudo, ao eleitorado e demais cidadãos em
particular, no Concelho de Braga.