António Fernandes |
O Pinguim, é uma ave, por muito
estranho que possa parecer uma vez que tem uma acentuada adaptação à vida
aquática marinha por ser aonde procura o alimento e se
diverte.
Em terra arrasta-se até ao equilíbrio
para andar em passo curto e ligeiro.
Usa um smoking clássico em tons
escuros e a sua parte interior é branca.
Aprumado, o pinguim faz lembrar uma figura da nossa praça política em vários domínios: a adaptação; a pose; o andar;
Aprumado, o pinguim faz lembrar uma figura da nossa praça política em vários domínios: a adaptação; a pose; o andar;
A adaptação porque assim como o
pinguim se adaptou à vida marinha como forma de vida, o pinguim local também se
adaptou ao modelo governativo vigente como forma de vida.
A pose porque se há ave fotogénica, o
pinguim é dos exemplares mais distintos. Ora, o pinguim local, também sabe como
usar a pose para ser o mais fotogénico possível e
imaginável.
O andar. Ah! O andar! Esse é o
predicado que mais assemelha o pinguim local ao pinguim (porque há várias
espécies de pinguins), da Antártida. Aquele andar estilo cowboy de mão na cinta.
Um andar que na gíria se tem por, “andar gingão”.
O pinguim é por isso uma espécie
camuflada. Uma ave que não voa. Nada. E nada bem. Atingindo velocidade
considerável no mergulho. Em terra atinge cerca de 40 Km/hora em passo
ligeiro.
O nosso pinguim local também é um fã
do desporto. Por ventura o atletismo matinal camuflando assim algumas outras
“movimentações” desportivas locais.
Camuflagem assertiva que proporciona
condições para a apropriação de um perfil que lhe sendo estranho acaba por ser o
seu no nome que era do extinto arau gigante na Antártida.
Que por cá, o silêncio comum ao da
Antártida sem pinguins e a Braga sem festas, se encarrega de extinguir os
obreiros desta mui nobre e Augusta cidade dos Bracari. Um povo de cultura
Céltica que adoravam a Deusa Galaica Nábia. Que não tem estátua. A Estátua
erigida na Praça fronteira aos Bombeiros Voluntários de Braga é a de um
imperador Romano.