22/08/2017

A INSTABILIDADE: O MEDO; O TERROR; O TERRORISMO (parte II)



António Fernandes 
Assim sendo, no atual estádio Histórico da Humanidade, o dinheiro é a base de suporte a tudo aquilo que é necessário à vida. Dinheiro esse que advém da venda individual da força de trabalho braçal ou intelectual de cada um.
O que origina um paradoxo incontornável: a dependência da vida do ter ou não ter dinheiro para a sustentar.
Nesta perspetiva a forma de angariar esse dinheiro atinge picos extremados que passam por ação que origina condições propicias a essa ação terrorista e outras ações contra o poder existente. Nacional e Internacional.
Daí que ao poder político deva ser assacada responsabilidade executiva por ação e omissão sobre as causas e as consequências da existência de cidadãos com necessidades em fazer-se ouvir através da prática de atos terroristas porque de outra forma nunca serão ouvidos.
Aos terroristas deve ser exigida a responsabilidade legal na atribuição de culpa dolosa direta física e moral nos atos cometidos sobre terceiros.
 Se por um lado a responsabilização pessoal na função de decisor político é fulcral, por outro lado, a responsabilização por decisão coletiva de aprovação do enquadramento legal das medidas aplicadas é fundamental porque ambas se complementam na responsabilidade inerente que resultar da posterior aplicação.
São decisões políticas do foro ideológico com incisão nas medidas que são implementadas cuja prossecução obriga todos os agentes intermédios influindo na condução de todo o tecido social e que por isso antes de serem implementadas devem ser ponderadas tendo em linha de contada e especial atenção os seus efeitos imediatos assim como os de médio e longo prazo.
Até ao presente os decisores políticos tem olhado a pequena criminalidade como um mal necessário que lhes dá um certo jeito quando toca a apresentar estatísticas de desemprego aonde só constam os cidadãos inscritos como tal, a que acresce o designado por limiar da pobreza tendo em conta o cabaz de compras estipulado para calculo do poder de compra existente ao nível da generalidade dos cidadãos. Cidadãos esses a quem o Estado socorre com complementos pecuniários arrecadados através da receita tributada numa engenharia financeira de apuramento do PIB-Produto interno Bruto de forma a não perder o controlo do deficit publico que a acontecer empurra para o descalabro toda a a economia e por consequência o investimento financeiro que não sobreviveria a uma situação económica deflacionista.
Situação com que a economia internacional já se confronta face ao avanço tecnológico produtivo que não sendo regrado desce os preços e excede o consumo.
Importa por isso pensar o futuro em todas as suas variáveis independentemente do estádio em que cada Nação se encontra uma vez que as ferramentas disponíveis permitem autonomias regionais e nacionais em articulação, numa perspetiva global planificada.
Esta nova conjuntura internacional aterroriza todo o setor financeiro que já não olha a meios para atingir fins que, neste momento são, a estagnação de toda a evolução das sociedades, a qualquer preço.

(…)