Hercilia Oliveira |
É sabido, que António Costa sempre usou de artimanhas para obter o que quer que
seja.
Há quem ache que ele tem a qualidade de grande negociador e de político com
grande capacidade de negociar.
Pois eu acho, que as suas ditas qualidades não são mais que habilidades e
malabarismos que quando conseguidas têm um tempo de duração muito
limitado
Algumas vezes, deu um pontapé no traseiro do personagem que ele queria
tirar da frente e aparecer ele como o chefe do grupo; basta lembrar o que fez ao
António Seguro, e mais recentemente a Pedro Passos Coelho.
E sempre que o faz, sendo agora mais visível devido ao cargo de primeiro-ministro, sempre foi para tirar vantagens pessoais e
nunca pensando no país.
E, quando em 2015 viu e sentiu a maior derrota que algum dia tinha sofrido, vendo ganhar o adversário que ele pensava ser mais que certo iria perder,
e levou com uma derrota que poderia ser-lhe fatal, António Costa não hesitou.
Não hesitou, e logo tratou de arranjar um meio de dar a volta ao resultado
que não lhe agradava e criou uma geringonça.Tem sido à custa dessa artimanha chamada geringonça que tem
sobrevivido.
Mas..., o tempo e a justiça de "UM" que não dorme, por vezes demora, mas não
falha!
E então, eis que o diabo não veio! Não veio mas mandou directamente o inferno...! Era mais rápido.
O inferno lhe deu:
Um incêndio inédito
Um roubo de armas inédito
Uma crise no exército inédita
Quantas vezes, António Costa se deve ter arrependido e pensado, que se não
tivesse usurpado o lugar que não lhe estava destinado, tudo isto podia ter caído
no colo de Pedro Passos Coelho!
Podia, lá isso podia..., mas nunca vamos saber se aconteceria!
E não vamos saber nem se isso seria provável, pois são vários os desígnios
que nos regem e que nos estão destinados, conforme os caminhos que
escolhemos.
Mais tarde ou mais cedo, é este o destino de todos os usurpadores. Pode
demorar, mas não falha.