- A proximidade;
- O programa politico;
- A
credibilidade;
Haverão com certeza os
teóricos da macroeconomia que defenderão o desenvolvimento e a inovação da urbe;
haverão também os teóricos da arquitetura que defenderão visões especificas para
o espaço urbanizável; haverão os pseudo estrategas futuristas com soluções para
o presente pensando que esse mesmo presente será estático; haverão os
desportistas pedonais, os ciclistas, os peões, os artífices das artes e dos
ofícios, e muitos outros, com soluções de algibeira para a solução
imediata.
Haverão os pensadores:
- Os académicos e os
tecnocratas;
Haverão os iluminados:
- Os portadores de
soluções decalcadas de outras realidades que não são exequíveis em realidade
diferente por usos e costumes diferentes;
Haverá de tudo aquilo
que se dispensa por já ter perdido a sua oportunidade num tempo em que a
sociedade está em mudança permanente.
Daí que, a proximidade
de quem se candidata, ao cidadão eleitor, de quem colherá todo o saber e a
informação necessária sobre as carências sociais, a envolvência quotidiana e
demais informações sobre a qualidade e as condições de vida, sejam vitais para
estruturar os alicerces de uma boa campanha.
Campanha essa que terá
de ter como suporte documental um programa exequível aonde estejam exaradas
soluções para os problemas que afetam o cidadão em todas as vertentes assim como
a explanação daquilo que é o ideário do candidato sobre:
- O modelo da educação
na alçada do Município que compreende o primeiro e o segundo ciclo mais o ensino
secundário;
- A componente
ambiental com predomínio para a perspetiva paisagista urbana e de orla
florestal;
- A agenda cultural que
pretende implementar de que se apurem: o lúdico, o erudito, o popular e outros,
em que objetivamente se identifiquem os espaços públicos afetos e as valências a
implementar nos citados;
- Da arte urbana e
ambiental;
- Da arte arquitetónica
prevista;
- Das soluções para o
edificado publico em que a traça arquitetónica deve ser preservada como sendo
parte da memória coletiva;
- Da criação de um
museu da memória aonde se aglutinem todas as valências daquilo que é a história
da cidade e dos seus cidadãos;
- Das soluções
previsíveis num tempo em que a inteligência artificial se desenvolve com
celeridade;
- Da afetação de meios
para a implementação do funcionamento em rede de toda a informação disponível
sobre eventos, serviços e outros;
- Da criação de
soluções em plataformas de disponibilização do serviço de transporte mais
adequado e o mais direto possível para o destino pretendido;
- Da reestruturação dos
espaços industriais e comerciais proporcionado as condições adequadas a todos os
seus utilizadores sejam eles clientes, empresários ou assalariados e outros;
- Das politicas que
visem a revitalização económica do comercio tradicional e das industrias
artesanais de exploração familiar;
- Das politicas que
visem o aproveitamento do espaço agrícola disponível;
- Da delegação das
competências legais nas Uniões de Freguesias;
- Da disponibilidade
para apoiar e facultar os meios ao seu alcance para que nas Freguesias se apure
por meios democráticos o seu acordo ou desacordo com as agremiações que lhes
foram impostas;
- Entre
outros;
Do somatório conclusivo
das reformas politicas necessárias a fazer no Concelho, surgirá um documento, o
Programa Eleitoral, com o qual os cidadãos se identificarão, ou não. Sendo que,
esse Programa Eleitoral tem um peso significativo no eleitorado em que a
literacia cunha o seu perfil. Um segmento social com relevância importante por
ser aonde a abstenção é menos usual a que acresce o eleitorado que vota pela
primeira vez. Um eleitorado volátil por não se identificar politicamente, mas
que está atento ao trajeto e intenção dos candidatos sendo de importância
relevante a sua conquista para uma causa que lhe é diretamente
afeta.
Sobre a credibilidade é
importante referir que se trata de um valor incrustado na matriz cultural que
nos foi legada ao longo de gerações.
É uma valência cultural
muito ligado ao afeto que se é capaz de transmitir. Não é simplesmente o
resultado de uma vontade individual.
A credibilidade é
sempre o resultado da conduta tida ao longo de um percurso julgado pelos pares
em que são estes que passam a informação de abrangência adequada sobre o
candidato e o seu perfil.
Não cabe ao candidato
dizer-se sério se os seus interlocutores pensarem o
contrário.
Aquilo que lhe compete
é mostrar-se. Ser genuíno. Dizer o que quer e o que não
quer.
Ao cidadão eleitor cabe
a reserva de julgar o que ajuizar sobre a idoneidade e a credibilidade do
candidato que se lhe apresenta