13/10/2016

UMA PAZ PODRE



Hercilia Oliveira 
Desde sempre, que quem tem os neurónios minimamente sincronizados, se apercebe que a esquerdalha tem sempre mais espaço para manobrar os cidadãos e em particular a comunicação social.
Ora sendo a comunicação social o maior veículo de informação, desinformação e omissão de informação que não lhe convenha, temos um país nas mãos de quem quer que o vejamos como lhes interessa e dê proveito.
Senão vejamos:
As idas aos aeroportos para ver chegar e partir jovens que partiram à procura de emprego em outros países, acabaram; ninguém mais imigra!
As mortes nas urgências deixaram de existir; ninguém morre!
Os impostos deixaram de o ser e passaram a ser ajustes. Hilariante se não nos estrasse no bolso.
Tudo funciona ás mil maravilhas...
Novos impostos aparecem anunciados quase todos os dias.
É o sol e as vista que vão ser taxados, o sal, o açúcar e o vinho. As fortunas(!?) acima dos 50 mil euros serão taxadas. A gasolina vai de novo subir e não é pouco; Costa disse, que quando a gasolina subisse muito mais, seria retirado o aumento que ele impôs que não foi pequeno. Tirou? Não..., mas ninguém  reclama.
Em Lisboa, dizem os que lá habitam, que o Metro está um caos!
Há imensas carruagens avariadas, e por isso mesmo as pessoas viajam  como porcos que vão para o matadouro.
As máquinas dos bilhetes não têm bilhetes!! Como alguém disse..., Lisboa parece a Venezuela.
E o que a comunicação social tem dito sobre isto!? Nada.
Há dinheiro para as 35 horas e para repor salários, mas para tornar a vida das  pessoas mais fácil, mesmo que para isso pague, e bem, nada faz.
Claro..., há que mascarar o défice, que pelos vistos agora não há mais vida para além dele. Isso é só quando são os outros que lá estão.
Temos depois a direita; uma direita que com todos este trunfos para mostrar, e está sem garra, sem motivação.
A geringonça, dizem por aí à boca cheia, está bem e para durar.
Pois está!
É que, quando cada um dos partidos que dela fazem parte deixa cair uma grande parte das suas ideologias e exigências  que defendiam ardentemente  e se tornam defensores acérrimos do que antes contestavam, tudo dá certo. Só que se torna na tal paz podre.
É evidente, que se uma paz podre nunca pode ser muito duradoira, pode e é com toda a certeza, uma praga para este país que anda há quatro décadas a ser (des)governado por gentinha que o que apenas lhes interessa é o poder que os alimenta, mais nada.