31/03/2016

UMA MÃO CHEIA DE NADA



Hercília Oliveira 
   A apresentação do Programa Nacional de Reformas, foi, como tudo que António Costa apresentou até hoje ao país, uma mão cheia de nada!
O orçamento e o programa do PS e seus camaradas de governo, é um conjunto de intenções, previsões e vontades de que seja o que eles querem que seja.
Costa diz que a austeridade acabou, e está  dito, a austeridade acaba.
Costa diz que vai criar emprego, e ai de quem duvide..., o emprego virá.
Costa diz que haverá mais igualdade; só não diz que igualdade! Na riqueza ou na pobreza que o socialismo origina ?
 Bastam os exemplos do Brasil, Venezuela, Cuba e outros tais. Ou  então, recordar o estado caótico em que deixaram Portugal por três vezes.
Agora, com a apresentação do Programa Nacional de Reformas, é o mesmo jogo de intenções.
Muitas das medidas anunciadas, são velhas e por demais conhecidas; parecia até que o discurso era o mesmo de sempre. São intenções para serem anunciadas, mas de medidas concretas ZERO.
Costa continua em campanha eleitoral e vai continuar por tempo indeterminado. É essa a sua grande especialidade: matreirice eleitoral.
E como bom matreiro que é, tenta sempre ganhar votos até para preparar o futuro próximo.
Na apresentação do dito programa, Costa usou o PR como trunfo: "Precisamos de estabilidade, como diz o PR"
Mas, foi mais longe e atrevido, contando com a demagogia que normalmente ainda funciona junto dos mansos eleitores portugueses: " Não é um programa para amanhã ou para daqui a 10 anos. Mas é para cumprir em 5 anos".
Pois, pois Sr. Costa..., fazendo já as contas a toda esta legislatura e à seguinte, com a demagogia  de que precisa desse tempo para cumprir o que se propõe.
Grande lata Sr. Costa! Deve ter em muito má consideração a inteligência dos portugueses...!
Mas, se calhar, até terá alguns motivos para assim pensar, pois não ouvi até hoje, alguém se referir a essa sua matreirice.., de fazer já o investimento na segunda eleição.
Mas a mim, não me passou despercebido, e a mim o senhor não me engana.