Gosto de estar atento ao que me rodeia e levar algum tempo a pensar. Como nasci em S. Mamede de Infesta, por mais que tente não consigo deixar de pensar na terra que me viu nascer. A ligação umbilical é mais que evidente.
Sigo a par e passo a vida política em Matosinhos. E vem-me à mente algo que é um paradoxo sobre Narciso Miranda.
Narciso Miranda foi presidente da CM Matosinhos e teve a seus pés esta cidade. Todavia cometeu erros: alguns infantis e sem nexo. Penhorou parte da sua imagem e credibilidade.
Todavia, muita gente tem saudades da sua forma de fazer política e da sua proximidade , outros querem-no ver pelas costas.
Mas neste bocado de terra plantado à beira-mar acontece uma contradição que chega a opor-se às razões do pensamento. Em Matosinhos há um paradoxo político.
Trata-se de algo esotérico. Narciso não serve, mas serve quem ele escolheu para o servir. Narciso Miranda é muito bom a escolher colaboradores que depois querem o seu lugar e, tudo fizeram, fazem ou farão para lhe passar a perna : Manuel Seabra, Guilherme Pinto , e agora, Luísa Salgueiro.
Matosinhos é um oxímoro político,vive uma realidade que se repele em que há quereres contraditórios . Matosinhos vive uma gentileza cruel , o belo horrível e uma música silenciosa dirigida pelo PS.
JJ