Hercília Oliveira |
Mais um resgate financeiro para a Grécia.
E, como era previsível, todas as reivindicações e ameaças, caíram por
terra.
Tsipras , que tanta arrogância tinha
e tudo recusava, chega ao ponto de dizer que foi a melhor solução, e que
não havia outra forma de resolver o problema de que o país padece.
Mas até havia...!
O Syriza não é culpado da desgraça a
que a Grécia tinha chegado quando eles se candidataram a ser governo, é
verdade...; mas que foi com as atitudes e ideologias levianas, acompanhadas de
agressividade e ameaças que eles usaram, que a situação da Grécia se agravou e
ficou bem mais difícil de resolver, também é verdade!
Todo o tempo perdido com as atitudes por eles adoptadas e adiamento das
soluções possíveis, agravaram a situação económica e bancária da Grécia de uma
forma tão dramática, que quer o país, quer a Banca..., dificilmente algum dia encontrarão uma solução.
E, não me admirará nada, que daqui a poucos meses, a Grécia voltará a
estender a mão à "caridade" .Assim como..., não tenho grandes dúvidas, de que
toda a Europa, vai sofrer as consequências
desta situação.
E, entretanto, Varoufakis deve pedir
aos Deuses todos os dias, para que ele ganhe a razão que nunca teve. O que
ficará para a história desta tragédia grega e o personagem Varoufakis..., foi do mal que ele causou ao país com as suas
leviandades, e a cobardia que demonstrou ao abandonar o" barco" nos dias de
tempestade.
Quanto aos camaradas portugueses que os apoiavam e exigiam que Portugal
seguisse o mesmo caminho do Syriza, já não
são Syrizas e já ninguém os ouve defender
esse mesmo caminho!; passou-lhes todo o entusiasmo!
Então o Costa, coitado..., se em qualquer assunto ou medidas que defende
passa a vida mudando de opinião..., no que diz respeito ao Syriza e do que ele defendia, Costa teve um comportamento
de autentico "cata- vento...!"
Talvez por isso, é que faz a triste figura com que todos os dias nos
brinda e já nem nos surpreende. O cata- vento nunca está virado para o mesmo
rumo, é conforme o vento sopra. assim é António Costa.