13/06/2015

Crónica de Genebra



Nelson Fernandes 

Um ponto de vista sobre as uniões entre Humanos do mesmo sexo.

“ Gostaria de chamar a atenção de todos os meus potenciais e habituais Queridos Leitores de que este meu ponto de vista não têm como objectivo ofender ou discriminar quem quer que seja, por isso me propus dissertar sobre esta polémica matéria”.
Vai lá pouco tempo realizou-se na Irlanda o referendo, sobre o Matrimónio entre Humanos do mesmo Sexo.
Na ocasião, todos os comentários jornalísticos, eram unânimes em gritar ao escândalo de um País de índole básica Católica se submeter a semelhante referendo. Mas os seus Dignos Governantes, jogaram o jogo da Democrático. É assim em Democracia, mas a democracia é coisa que muda de cor em função das coordenadas geográficas.

Depois de vários Países Europeus Governados por Líderes declaradamente homossexuaisterem imposto aos seus Povos a Lei do Casamento entre humanos do mesmo sexo, por Decisão Parlamentar, eis que a IRLANDA decide-se por um Referendo Universal. Maravilhoso. Bravo aos líderes políticos Irlandeses.
E o curioso é que os Irlandeses, aceitam por Referendo a Lei do Casamento entre humanos do mesmo sexo. A questão que eu coloquei na ocasião, foi ...! Será que a larga maioria dos Irlandeses são homossexuais ...? Nada disso. O que os IrlandesesHomossexuaisHeterossexuais e todas as outras vertentes, estavam era com o “ saco cheio de serem oprimidos”. Daí votarem pela saída do impasse. Só Deus sabe ao que os Irlandeses foram submetidos nos últimos séculos.

Assim sendo, os nossos Europeus Irlandeses, pela mão dos seus Governadores, deram uma GRANDE Lição de DEMOCRACIA aos Auto-proclamados todos poderosos, decisores de paisítos onde a democracia é moeda de troca. Uma espécie de BITCOIN...!

Democraticamente falando e vivendo, há lugar na Sociedade, para todo o tipo de preferências, SEXUAIS; RELIGIOSAS; POLITICAS; FUTEBOLÍSTICAS sei lá...!
Já la vai o tempo em que um cidadão podia dizer que que a rua era dele. Hoje a rua é de todos. Assim eu posso caminhar no passeio na condição de me desviar daqueles com quem me cruzo ou ultrapasso.
E aqui é que a porca torce o rabo. Democracia é um artigo de CONVENIÊNCIA.
“ Faz o que eu digo, não faças o que eu faço”. Do mesmo bolor foi atacado o Casamento convencional dito heterossexual.

Se recuarmos na História a Instituição do Casamento, não é uma coisa tão velha assim. O casamento começou por ser um arranjo para juntar propriedade. Assim perdurou até ao Romantismo dos Séc. XVIII e XIX. Em suma ao nosso CAMILO CASTELO BRANCO. Aí aparece o AMOR. Já D. PEDRO VI tinha tentado o Amor. Que desastre. Vejam o que restou...! ” a Quinta das Lágrimas.
Meu Amor, que coisa singular. Eu amo-te. Que banalidade oca totalmente desprovida de conteúdo. Mas os tempos foram avançando. Começou a falar-se de crises de “Mapas COR DE ROSA e outras. Repúblicas. As Vacas da América Latina que quando ordenhadas em vêz leite SAÍA OURO” ...!!!

Daí a mulher, começou a ter cada vez menos dinheiro para mandar fazer roupa. Assim foi-se vestindo à medida do dote. E os homens começaram a andar com o olho escarrapachado nesses frugais Femininos Corpos cada vez menos vestidos até que toda a GENTE SE “FARTOU” DE TODA A GENTE. Consequências da abundância. Daí à Instituição do Divórcio foi um salto de pardal. A mulher não quer mais lavar roupa, nem louça, mas o homem também não. A mulher não quer mais mudar a fralda do filho cheia de merda mal cheirosa, mas o homem também não. Inventou-se o Divórcio, mas o problema é que este não resolveu nada. Muito pelo contrário complicou tudo para pior. Quem têm a guarda dos filhos , quem paga as favas, quem têm o maior par de hastes, enfim o pão nosso de cada dia.

E aí a Multicentenária Instituição do casamento, é arrastada na lama pelas ruas da amargura. Os homens começaram a viver sozinhos num canto e as mulheres num beco. Mas os Humanos não sabem viver sozinhos. Assim veio o dia em que os Humanos que desde o início do Mundo viveram no Planeta com tendências homossexuais decidiram tomar o futuro em mãos e resolveram casar-se entre eles. O resto vêm por acorrentamento.
Assim sendo, não vão mais pronunciar-se as frases como: Quem lava a louça é a mulher. Quem muda a fralda é a mulher. Quem ganha o pão é o homem. Quem despeja o lixo é o homem.
No que diz respeito a filhos. Vai haver sempre, como no passado uma mulher que vai levar os filhos à “ RODA”.
Basta ver o exemplo de Sir Elton John. Os filhos vão aparecer assim como uma espécie de encomenda pelo correio. Cores, tamanhos sexo e idade, segundo opção.
O homem macho “Animal egocentrista”, não se entende, nem nunca se entendeu com a mulher e vice-versa. Os homens entendem-se uns com os outros, assim como as mulheres entre elas. Vejam o meu animal de predilecção; As abelhas. Os Zangões que nascem as centenas nas colmeias enquanto as Abelhas nascem as dezenas de milhar, servem tão pouco para que a Rainha quando se quer fazer acasalar dê uma volta pêlo Harém Masculino à procura de escolher o mais viril de entre eles, para a noite Nupcial. Uma vez a Rainha coberta, o pobre macho, nem tempo lhe resta para ficar zangado. Ao raiar da aurora esta morto. Zangões ficam os outros pôr não terem sido escolhidos, para a fecunda inseminação.

 Resta um problema pôr resolver. Toda a Gente quer ter toda a RAZÃO e não respeita a Democracia. Os Heterossexuais dizem que são eles os puros. Os Homossexuais reclamam os mesmos direitos. Enquanto não nos convencer-mos a ocupar apenas o nosso lugar, quaisquer que sejam os nossos apetites ou opções, ninguém se vai entender. Se cada um se limitasse a ocupar o  seu lugar seria tão lindo.
Digo-vos hoje e aqui caros Humanos machos nós temos os dias contados. O FUTURO É DAS MULHERES. Os Machos do futuro nem tão pouco, vão ter o prazer do mortal zangão. Os humanos machos do futuro, vão ser espremidos por habilidosas robóticas mãos. Lembram-se daquelas Antigas Gaiolas aonde guardavam os prisioneiros, ou onde trouxeram o GUNGUNHANA de Lourenço Marques até aos Açores...!!! Vai sêr assim que vão sêr guardados os futuros machos que eventualmente venham a sêr escolhidos para a selecção hereditária.
Há pouco estive em Pádua. Esqueci-me de perguntar a SANTO ANTONIO “CASAMENTEIRO” o que Ele pensaria das voltas que o Mundo dá...!