
Em 1784, o então presidente norte-americano escreveu um artigo em que afirmava que, ao mudar a hora para que, no Verão, os dias fossem mais longos, se poupariam mais velas usadas para iluminação. A ideia passou a ser conhecida como Daylight Savings Time e passou despercebida, até ser reintroduzida por William Willett em 1907, mas não foi levada a cabo.
Foi durante a I Guerra Mundial que vários países começaram a adoptar o método para poupar combustível. Apesar de no final ser colocada em desuso, voltou a surgir na II Guerra Mundial pelos mesmos motivos. A partir de então, tornou-se mais comum, se bem que nunca norma.
Em Portugal, o método foi adoptado pela primeira vez em 1911 mas com várias alterações pelo meio. Só em 1981, quando a União Europeia decretou que tinham de ser feitas as mudanças para os horários de Verão e Inverno, é que passou a ser um ritual anual.
No fundo, o objectivo é tentar aproximar a hora no relógio à hora do sol, para que também o nosso corpo se habitue melhor à mudança dos dias: segundo Rui Agostinho do Observatório Astronómico de Lisboa, em entrevista à Rádio Renascença, o nosso corpo rege-se pelo sol e existe uma tendência para que se ajuste à hora do mesmo.
Por isso, não se esqueça: pode dormir menos uma hora no domingo mas os seus dias serão mais compridos e o seu corpo sentir-se-á melhor.
revista Quero Saber