22/10/2014

C.I.V.A. (Centro de Investigação da vida Alheia)





1-A PJ investiga ajustes directos da Gaianima feitos em 2013, ano de autárquicas. Segundo a Visão, os contratos da Gaianima com a NextPower e a Boston Media chamaram a atenção da PJ, que solicitou os processos à Câmara de Gaia há meses, no âmbito de uma investigação que os media cunharam entretanto com o nome de Gaiagate. Os casos de polícia são vários e incluem suspeitas de terem sido usadas entidades públicas e dinheiro dos contribuintes para financiar as campanhas do PSD, em Gaia e no Porto.
2 - Sempre achei que uma auditoria feita por uma entidade externa e credível à CM Gaia, logo no início do mandato seria crucial para se apurar responsabilidades. Não foi feita e não entendo porquê? Parece que há alguma conivência com o anterior executivo ou medo que se descubra algo! Quem não deve não teme.
3- Há tempos alguém ligado a este executivo dizia-me que não era possível fazer-se uma auditoria na CM Gaia porque há muito tempo que a PJ e o Tribunal de Contas estavam em investigações. Sinceramente não sei o que uma coisa tem que ver com outra. Por outro lado, os cidadãos de Gaia têm conhecimento que há investigações na câmara, somente em Setembro, quando rebentou o Gaiagate versus Luís Filipe Menezes. Antes nada sabiam…
4 - Logo no início do mandato, estávamos em 2013, outra pessoa ligada ao PS dizia-me que não havia dinheiro para fazer essa auditoria. Bem, dá que pensar. Ao longo deste ano de mandato tem havido dinheiro para tanta coisa e não houve dinheiro para algo tão importante para definir o futuro de Gaia! Não percebo, mas já percebi tudo. Não houve vontade política para fazer a referida auditoria.
5 - Um edifico da Gaianima vai servir para alojar a Policia Municipal. Tem piada, a Gainima que é "caso de polícia" vai servir para a polícia. No meio de tantas broncas e vergonhas um pouco de humor é necessário de outro modo nem apetece viver com tanta trafulhice.
6- Portugal vai medir forças com a Rússia a 2 de Novembro (16h00, Sport TV), em jogo agendado para o Pavilhão Municipal da Lavandeira, em Vila Nova de Gaia. A partida da selecção portuguesa é referente à segunda jornada do grupo 5 da fase de qualificação para o Campeonato da Europa de Andebol 2016.
7 -Rui Moreira considerou que a maratona do Porto, a realizar a 2 de Novembro, terá um impacto positivo na economia da cidade. O Porto vai receber cerca de 3.000 pessoas para este evento e isso vai ser importante para os hotéis que vão estar cheios, contra o que é habitual nesta época do ano.
8-Seguindo o mesmo raciocínio então porque não se realiza o Circuito da Boavista em 2015? Segundo a CM Porto, na origem do cancelamento está o facto do Turismo de Portugal não aceitar custear o spot publicitário pago ao Eurosport – promotor do WTCC – em edições anteriores.
9-Não me acredito que seja somente este facto. O dinheiro arranjava-se, há gastos em tantas coisas supérfluas. Não houve vontade pessoal e política para ter a corrida de WTCC. Não se esgotou todas as démarches e por isso o desfecho foi não haver corridas no Porto.
10-Rui Moreira alega que teria que despender perto de três milhões de euros na prova, e ao assumir a despesa sozinho colocaria em causa as contas do município hipotecando outros investimentos e compromissos considerados fundamentais.
11-Não sei o que dirá Rui Rio deste cancelamento? O arauto das boas contas públicas que sempre realizou o Circuito da Boavista que se tornou um êxito e uma referência. O afastamento entre os dois Ruis (Rio e Moreira) acentua-se.
12-Assim perde-se para o automobilismo um evento que tem tradições que remontam aos anos de 1950, e que foi reavivado em 2005 por Rui Rio, pois nem sequer estão previstas provas de menor importância no circuito da Boavista, como o grande prémio Histórico do Porto.
13- O Rali de Portugal também não vem ao Norte devido há falta de apoio do Turismo de Portugal mas também há má relação entre Rui Moreira e Carlos Barbosa que já trocaram galhardetes e arrufos na imprensa correndo um processo-crime por difamação.
14- O governo retoma ainda o incentivo fiscal ao abate de veículos em fim de vida, atribuindo um subsídio de 4.500 euros na compra de um veículo elétrico novo, e de 3.250 euros, na compra de um veículo híbrido 'plug-in'. E nos carros convencionais não dá incentivo porquê?
15- É ridículo e uma decisão de fachada. É necessário uma renovação do parque automóvel. O incentivo ao abate deve-se estender a todos os veículos novos: são menos poluentes e mais seguros. É uma medida curta e poucos portugueses têm dinheiro para comprar um carro eléctrico, em que a maioria custa mais de 40.000€.
JJ