23/01/2014

O valor de cada Cidadão


O Jornal Público publicou uma noticia no dia 16/01/14 de que eu tirei alguns excertos, que espero não tenha desvirtuado o conteúdo:
O Parlamento Europeu (PE) prepara-se para emitir uma posição muito crítica sobre a acção da troika de credores internacionais na concepção e gestão dos programas de ajuda a Portugal, Grécia, Irlanda e Chipre, defendendo para o futuro a construção de um modelo transparente e submetido a um controlo democrático.
Esta posição está expressa numa primeira versão de um relatório apresentado nesta quinta-feira à Comissão Parlamentar de Economia e Finanças do PE no quadro da investigação que está a ser feita à acção da troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário
A generalidade dos eurodeputados está de acordo sobre a falta de transparência e de controlo democrático da troika, pondo claramente em causa a legitimidade das políticas de consolidação orçamental e reformas estruturais impostas por esta aos Estados ajudados.
É preciso que as decisões da troika sejam transparentes e controladas democraticamente e que haja quem pague o preço político”, defendeu, insistindo em que “os que os fizeram erros têm de pagar por eles”.
O projecto de relatório, que será votado pelo PE em Março, “deplora”, por outro lado, o agravamento das desigualdades na distribuição de rendimentos nos quatro países ajudados, a par do aumento da pobreza em resultado dos cortes nos apoios sociais e no aumento do desemprego, sobretudo dos jovens.
O texto critica igualmente os erros feitos nas previsões económicas e lamenta que a dívida pública tenha disparado nos quatro países apesar da redução dos défices estruturais.”
O que eu quero realçar desta noticia, alem da referencia as politicas erradas de austeridade que a Troika implementou nos 4 Países referidos, que se traduziram no agravamento das desigualdades na destribuição dos rendimentos desses Países, no aumento da pobreza e do desemprego, erros nas previsões económicas e no aumento da divida publica, é que, finalmente, começam a criar uma consciência colectiva da EU, através do seu Parlamento.
Eu não sei se esta posição vai produzir alguns frutos. Mas realça a atitude anti-democrática e pouco transparente de uma forca – Troika, que se ingere nos Países sob resgate, desrespeitando as suas Constituições. Chama também a atenção, para a necessidade de responsabilizar politicamente, quem fez os erros que levaram os Países, ao ponto onde chegaram.
Pedro Liverpool
Não vou afirmar que, uma carta como a que enviei aos vários organismos que compõe a Troika, a Angela Merkel e ao Parlamento Europeu em 4/7/13, onde denuncio as assassinas medidas de auteridade impostas aos Paises sobre resgate, supostamente aplicadas para recuperar em 3 ou 4 anos, o que foi roubado ao longo de 30 anos e mais, a impunidade dos responsáveis que ainda subsiste nesses Países, que fez o Parlamento Europeu tomar esta posição.
Mas sei que, quem não contribuiu para o melhoramento da situação desses Países (nomeadamente Portugal), foi quem nada fez.