Pedro Liverpool |
Há dias, envolvi-me nos
comentários à notícia no Público on-line, do acidente de esqui de Angela Merkel.
Ou melhor, tentei.
Isto, porque estes nunca
foram publicados.
Quando acusei a falta de
publicação, fui informado por um regular do blog que, muito assertivamente, me
disse que eu “nunca o tinha mandado”.
Já tinha percebido que há
uns “moderadores”, neste e noutros blogs, a impedir que a conversa se desenrole
livremente.
Esses “moderadores”,
assumiram uma atitude em defesa da sra. chanceler, que dava a ideia que eram
empregados do Ministério dos Negócios Estrangeiros português.
Excluir o meu comentário
inconveniente deu jeito pois, mesmo que eu o reenviasse, estariam 2 dias
passados e ninguém já ligaria àquela notícia, por ser velha.
Houve muitas vozes no
blog do Público que dispararam a toda a força contra Angela Merkel, muitas vezes
sem grande lógica na crítica, mas quase unânimes no desprazer que lhes inspira a
cara da chanceler.
E há muitas palavras a
acrescentar a este tema, já começado aqui no Clube dos Pensadores,
recentemente:
Angela Merkel (ou
os alemães?), não são responsáveis pelas décadas de desfalque do erário
Público e completa impunidade para crimes económicos, praticados em
Portugal.
Nem ela tão pouco se deve
envolver nos “assuntos internos” de outro país.
A chanceler, no final, só
quer o seu (alemão) dinheiro de volta.
Acontece que há uns meses
atrás, come se devem lembrar, enviei cartas para esta Sra., o FMI, o BCE e o
Parlamento Europeu, informando que Portugal tem um sistema político vigente, que
não combate a corrupção, o enriquecimento ilícito dos políticos ou privados, nem
o branqueamento de capitais.
É ao governo português
que compete combater este cancro que está a matar a nação.
No entanto, a Alemanha é
uma das partes interessadas na aplicação destas medidas necessárias, mas que são
de choque e esterilizantes, para a sociedade e a economia portuguesa.
Querem recuperar, em 3 ou
4 anos, o que foi esbanjado em 30, causando efeitos terríveis no país no
presente e reflectindo-se negativamente, num futuro muito vasto. A presidente do
FMI repetiu várias vezes que a austeridade foi aplicada em Portugal, em doses
erradas. Mas ninguém as aliviou.
Estes “seres pensantes”
não se importam que as causas, que levaram no passado, a esta situação em
Portugal, prevaleçam no presente, e não se incomodam mesmo nada com isso.
Tendo Portugal tido um
ano de 2013 excepcional em vendas de carros de luxo, para os alemães significa
pagamento em cash das “bombas da estrada” que exportam para Portugal.
Isto poderá ser pago com
dinheiro vadio português, que não sendo controlado, não paga impostos e é bem
provável que seja ilícito, porque não deixa rasto.
Sendo todos estes
organismos e figuras de Estado Internacionais sido informadas do regime de
impunidade que reina em Portugal, não estão eles a ser cúmplices?
E se estamos a
compreender a envergadura do problema, não será' de levar a serio, que é tempo
para consertar e concertar a sociedade portuguesa?