01/01/2014

NOTAS

Esta crise económica tem-nos obrigado a cortar nos gastos, mas também a cortar nos princípios e valores.

Com esta crise a grande maioria de nós tornou-se um pouco pior: mais egoístas e  menos solidários.


Isso deve-se à falta de prosperidade e à noção que as coisas vão de mal a pior com menos serviços sociais - reformas; saúde e segurança.


O que está subjacente a esta receita económica é péssima. Os portugueses cada vez vivem mais tempo, porém a natalidade continua a baixar, deste modo, cada vez há mais gente a viver do Estado e cada vez menos a pagar impostos.


No Mundo, 1% da população concentra 43% de riqueza, enquanto os restantes 50%, apenas 2%; ou seja, 1200 pessoas possuem a riqueza de 1.658 milhões de pessoas.


Em Portugal as coisas mais dia, menos dia estarão a esse nível, mas não andarão longe. A riqueza concentrada num número reduzido de pessoas. Os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.


Não se pode continuar a fazer politica lançando ricos contra pobres, velhos contra novos, doentes contra saudáveis; funcionários públicos contra funcionários privados; patrões contra empregados; pensionistas contra trabalhadores no activo; etc.

A política não pode ser uma questão de gerações mas uma questão de realizações.


Este ajuste económico imposto pela troika e por culpa nossa é um martírio.

Nunca mais nos levantamos. Eu ficaria satisfeito se conseguíssemos andar de muletas, que nos ajudasse a dar uns passos para fugirmos da tutela da troika.

Continuamos entre a espada e a parede. 

JJ