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Miguel Mota |
Por uma ou
outra qualquer razão, muitas pessoas não gostam do actual Presidente da
República, como não gostam dos governos
que temos tido.
Em relação ao governo e aos Deputados, estamos
limitados a escolher apenas aqueles que os chefes dos partidos desejam. Para a
eleição do Presidente da República não há qualquer dificuldade legal, pois são
as únicas eleições livres e democráticas no nosso país. Candidata-se quem o
deseja e tem entre 7.500 e 15.000 eleitores apoiantes (cerca de um a dois por
cada mil eleitores) e os partidos limitam-se a apoiar o candidato da sua
preferência, o que considero correcto.
Bem gostaria
que fosse esse o sistema para eleger os deputados.
Portanto, o
que os cidadãos interessados devem fazer é convidar já o candidato às próximas
eleições que seja da sua preferência e, se ele aceitar, começarem a falar a
todas as pessoas conhecidas e que gostem desse candidato para ir preparando a
lista de necessários apoiantes. Naturalmente, há que escolher alguém que, em
lugares de comando, Junta de Freguesia, Câmara Municipal, qualquer serviço
público ou de empresa privada, tenha mostrado grande eficiência e completa
honestidade, pois são essas as características exigidas a quem vai exercer o
elevado cargo de Presidente da República.
E não digam
que é preciso muito dinheiro. Devem contactar os amigos, por voz, SMS ou e-mail
e que esses amigos contactem outros, em reacção em cadeia, para atingirem muitos
milhares de eleitores. Se, mesmo assim, o vosso candidato não for eleito, é
porque a maioria dos portugueses preferiu outro e, de acordo com as normas
democráticas, terão de o aceitar.