20/11/2013

Eleições presidenciais


 

Miguel Mota

 
Por uma ou outra qualquer razão, muitas pessoas não gostam do actual Presidente da República,  como não gostam dos governos que temos tido.
 Em relação ao governo e aos Deputados, estamos limitados a escolher apenas aqueles que os chefes dos partidos desejam. Para a eleição do Presidente da República não há qualquer dificuldade legal, pois são as únicas eleições livres e democráticas no nosso país. Candidata-se quem o deseja e tem entre 7.500 e 15.000 eleitores apoiantes (cerca de um a dois por cada mil eleitores) e os partidos limitam-se a apoiar o candidato da sua preferência, o que considero correcto.
Bem gostaria que fosse esse o sistema para eleger os deputados.
Portanto, o que os cidadãos interessados devem fazer é convidar já o candidato às próximas eleições que seja da sua preferência e, se ele aceitar, começarem a falar a todas as pessoas conhecidas e que gostem desse candidato para ir preparando a lista de necessários apoiantes. Naturalmente, há que escolher alguém que, em lugares de comando, Junta de Freguesia, Câmara Municipal, qualquer serviço público ou de empresa privada, tenha mostrado grande eficiência e completa honestidade, pois são essas as características exigidas a quem vai exercer o elevado cargo de Presidente da República.
E não digam que é preciso muito dinheiro. Devem contactar os amigos, por voz, SMS ou e-mail e que esses amigos contactem outros, em reacção em cadeia, para atingirem muitos milhares de eleitores. Se, mesmo assim, o vosso candidato não for eleito, é porque a maioria dos portugueses preferiu outro e, de acordo com as normas democráticas, terão de o aceitar.