09/08/2013

Subvenções vitalícias

As subvenções vitalícias não são pensões de aposentação , assumindo antes uma forma de compensação extraordinária pelo exercício de funções públicas, deste modo, não está relacionada com carreiras contributivas ou sequer inserido num qualquer regime contributivo.

Estas subvenções ,desde 2005, foram revogadas, no tempo de José Sócrates, mas permitiu a muitos políticos beneficiar em parte desta subvenção. Neste momento há cerca de 400 beneficiários e custa ao erário público 9 milhões de euros por ano.

Sinceramente acho herege, num país pobre haver gente que tenha uma compensação por exercer um cargo para além da sua pensão como um cidadão normal.

Se pudesse, abolia pura e simplesmente estas subvenções, como um exemplo, a seguir. A austeridade e o poupar , é para todos , e ainda mais, para quem tem mais e mais pode.

Um politico deve ter um vencimento digno com o seu cargo e ser tratado como qualquer cidadão que faz descontos e tem um emprego. As subvenções devem acabar de uma vez por todas. Ponto final!

Custa-me pensar que não haja , dentro dos partidos ou fora deles, homens e mulheres de alto valor moral e intelectual , animados pelo desejo de ser úteis à Nação e não pensarem neles próprios.

Sou contra os abusos, injustiças, favoritismo, imoralidade. Esta atitude política tem que ser o exemplo, e não, cortar somente 10% das subvenções. Uma coisa é uma pensão de reforma, outra é uma subvenção vitalícia.

As subvenções públicas devem ser abolidas para quem as têm : membros do Governo; deputados; juízes do TC.

País pobre, sem recursos, intervencionado, em regime de protectorado não pode , não deve dar benesses a ninguém. Não há dinheiro, isso é para todos e não pode haver excepções.

JJ