Pensões dos funcionários públicos acima dos 600 euros vão sofrer corte até 10%.
Governo pretende que as alterações entrem em vigor em Janeiro do próximo ano. Cortes podem ser revertidos se, em dois anos consecutivos, a economia crescer 3% e o défice não ultrapassar os 0,5%.
Há um conjunto de alterações para as pensões em pagamento, mas aqui essas alterações têm um conjunto de critérios de atenuação. Não serão alteradas pensões abaixo de 600 euros e esse valor progride com a idade do pensionistas, até um máximo de 1.200 euros, a protecção vai até 1.200 euros para os pensionistas mais idosos.
Não seria sensato como forma de equidade as pensões ,antes demais, serem efectuadas pelos descontos feitos? A pensão de reforma deve ser calculada em função dos descontos feitos, e não, de outra forma...
Esse é o princípio basilar de uma reforma justa, duradoura e sustentável da Segurança Social. As reformas já dadas teriam uma correcção em função dos descontos feitos , e não , em função de benesses: bonificações, cargos exercidos, etc.
As pensões, já que, entre o mais, a nossa população está a envelhecer vertiginosamente e a esperança de vida está a aumentar , não há outra saída . Rever as pensões no presente, no futuro e no passado.
Não pode haver portugueses de primeira, segunda e terceira e velhos de primeira , segunda e terceira.
Uma pensão é um encargo que qualquer governo democrático deve respeitar , pelo trabalho desempenhado por um cidadão.
JJ