Os dados preliminares do Boletim Estatístico do Banco de Portugal hoje divulgados, segundo os quais a dívida das administrações públicas, na óptica de Maastricht, superou os 130% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre deste ano, para os 214.573 milhões de euros.
A trajectória da dívida pública continua a subir, uma vez que, em Dezembro de
2012 era de 123,8%, passando para os 127,1% em Março deste ano e tendo agora
subido para os 131,4%, segundo dados do boletim estatístico de Agosto.
Apesar dos sacrifícios brutais dos portugueses e do que aí vem, não está a haver consolidação orçamental . As contas públicas não estão controladas
Concordo com Serge Latouche que a Grécia deveria suspender o pagamento da dívida, eu acrescento que Portugal deveria fazer o mesmo.. As empresas quando não têm dinheiro não pagam.
Deveríamos anular a dívida não temos condições para a pagar. Em Espanha o rei Carlos V deixou de pagar o que devia duas vezes e o país não morreu, antes pelo contrário. A Argentina também o fez aquando do afundamento da sua moeda ( peso). O presidente da Islândia disse há tempos que a solução para a crise é fácil : anular a dívida e logo a recuperação vem rápido.
A solução pelo que parece não há outra. Tenta-se pagar a dívida esmagando a população portuguesa, dando-nos a ideia que se libertam excedentes e se reduz gastos que vai permitir pagar a nossa dívida, mas o que está a acontecer é que estamos a entrar num círculo infernal em que cada vez é preciso libertar mais excedentes , reduzir gastos sempre em cima da população.
A oligarquia financeira é que manda em Portugal em detrimento do povo português. Estamos convertidos em enfermos e toxicodependentes da austeridade.
A solução não é massacrar e pendurar as pessoas. É preciso uma mudança de orientação com reordenamento de prioridades
A dívida não pára de crescer.
Temos que consumir menos, há que ter só um emprego em vez de vários - uma pessoa , um emprego . Por outro lado ao contrário do que se verifica actualmente deveremos trabalhar menos horas. Deste modo poderá haver emprego para todos.
JJ